Notícia
Banco Mundial diz que presença estatal na banca «estrangula» desenvolvimento
A presença dos Estados no sector bancário tem vindo a representar um motivo de estrangulamento no desenvolvimento e estabilidade do sector financeiro e do crescimento económico, noticia hoje o...
O «Finance for Growth Policy Choices in a Volatile World», elaborado pelo BM e publicado ontem, defende que os bancos estatais em vez de tentarem alcançar o princípio da maximização de lucros, têm de estar sujeitos a factores políticos.
O banco estatal Caixa Geral de Depósitos, segunda a Associação Portuguesa de Banco (APB), detinha em Junho do ano passado, em termos de activos, 23% de quota mercado.
Entre os argumentos mais visados para a saída do Estado do sector bancário, está a redução de competitividade, a criação de conflito de interesses e nos países não desenvolvidos a transparência de processos.
A presença do Estado no sector bancário tem vindo a registar uma diminuição significativa desde os anos 70, com maior incidência nos países desenvolvidos.
Os países com menor peso do Estado na banca são os Estados Unidos, Reino Unido, Espanha e Japão, com o peso a oscilar entre 0% e 10%. Portugal encontra-se no segundo grupo de países, que apresentam um peso do sector público na banca entre 10% e 25%.