António Saraiva diz que esta quarta-feira, pela primeira vez, os parceiros sociais e a troika falaram "olhos nos olhos" e disseram "exactamente" o que pensam.

"Tivemos um conjunto de intervenções de uma forma menos política e mais aberta com os parceiros sociais, o que permitiu uma troca de impressões de alguma maneira enriquecedora. Não se refugiaram tanto em posições tácitas e explicitaram de uma forma clara aquilo que pensavam sobre um conjunto de problemas", disse o presidente da CIP sem nomear que temas foram debatidos.  

Os credores "não admitiram erros", afirmou António Saraiva, nem mostraram a intenção de "corrigir o tiro".  

"Mesmo com esta constatação de que os objectivos não foram atingidos e que o efeito recessivo foi maior do que o esperado", a troika não mostrou abertura para "corrigir rumos".