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ANEOP anuncia desenvolvimentos rápidos na «concentração» das associações de construção
Filipe Soares Franco, presidente da ANEOP, anunciou hoje, durante o I Fórum da Construção, em Lisboa, que «estão a ser conseguidos desenvolvimentos rápidos» no sentido de uma crescente articulação e coordenação entre as diversas associações empresariais d
Filipe Soares Franco, presidente da ANEOP – Associação Nacional dos Empreiteiros de Obras Públicas, anunciou hoje, durante o I Fórum da Construção, em Lisboa, que «estão a ser conseguidos desenvolvimentos rápidos» no sentido de uma crescente articulação e coordenação entre as diversas associações empresariais do sector nacional da construção.
Em resposta a uma questão colocada por um dos participantes na iniciativa, questionando-se sobre se a concentração não deveria ocorrer apenas ao nível das empresas, mas também ao nível das associações que as representam, evitando a actual dispersão de organizações, Filipe Soares Franco revelou que se encontra em adiantado estado de conversações o modelo de articulação entre as quatro principais associações do sector da construção em Portugal – além da própria ANEOP, a AECOPS, a AICCOPN e a AICE.
Este processo está a ser desenvolvido no âmbito da Fepicop, federação que representa os interesses destas quatro estruturas associativas, sendo de prever que seja criada, sob a sua alçada uma estrutura organizativa comum, que agilize processos e reforce o poder de ‘lobby’, de molde a que, a médio prazo, seja previsível o desaparecimento das associações tal como hoje existem, e a sua readaptação dentro de estruturas mais aligeiradas, especializadas e segmentadas no interior da estrutura da Fepicop.
Em relação ao tecido empresarial, Filipe Soares Franco também foi adepto da concentração. «Se não nos conseguirmos reorganizar no mercado interno de uma forma global voltamos à ‘vaca fria’ de termos 70, 80 ou 90 empresas de classe nove e uma total ausência de planeamento para o sector».
De acordo com o presidente da ANEOP, as construtoras portuguesas não podem continuar a apresentar variações negativas do Valor Acrescentado Bruto (VAB) cinco anos em cada 11, ou 14 anos em cada 30 anos. «Temos de melhorar as margens de comercialização e de rentabilidade, e de ganhar dimensão através da concentração interna. Sem isso, não conseguiremos ganhar a próxima etapa, que é o mercado ibérico», defendeu Filipe Soares Franco.