Notícia
2020 com quebra de 70% nos passageiros aéreos a pisarem o solo português
Em terra, o cenário foi semelhante. Os passageiros transportados no metropolitano de Lisboa, do Porto e do Metro Sul do Tejo caíram 48% em 2020.
Os aeroportos de Portugal viram aterrar menos 56% de aeronaves nas suas pistas ao longo de 2020, comparando com o ano anterior. O total de passageiros caiu ainda mais a pique, perto de 70%.
O quarto trimestre de 2020 veio agravar as perdas na circulação nos aeroportos nacionais. O Instituto Nacional de Estatística, no boletim Atividade dos Transportes, aponta um descida de 56,4% nas aeronavais aterradas e de 76,6% no número de passageiros, que comparam com os 52,9% e os 71,5% do trimestre anterior.
O aeroporto de Faro foi o mais castigado – recebeu menos 75% de passageiros, e foi seguido nas perdas pelo de Lisboa (70,3%) e finalmente pelo do Porto (-66,2%).
Os aviões de transporte de carga e correio também diminuíram a sua presença, embora de forma menos acentuada: no conjunto de 2020, resvalaram cerca de30%e, ao contrário do que aconteceu com as naves de passageiros, tiveram no quarto trimestre uma descida menor, de 26,1%, que compara com os 39% dos três meses anteriores.
Em terra, o cenário foi semelhante. Os passageiros transportados no metropolitano de Lisboa, do Porto e do Metro Sul do Tejo caíram 48% em 2020, 10 pontos percentuais acima dos 38,4% que correspondem à redução de passageiros do transporte ferroviário pesado.
Nas estradas, o transporte de mercadorias continuou o seu caminho sem percalços tão grandes como os restantes. Foram transportadas menos 15% de toneladas por esta via.