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Estado gastou 65 milhões em obras de arte nos últimos cinco anos

A ministra da Cultura vai anunciar em julho as aquisições públicas para este ano, contando com um cheque de 500 mil euros. Graça Fonseca quer criar “rede única” de centros de arte contemporânea no país.

Miguel Baltazar
Negócios jng@negocios.pt 23 de Junho de 2020 às 10:26

Este ano estão reservados 500 mil euros para comprar obras de artistas contemporâneos portugueses, acima do valor gasto no ano passado (300 mil euros). Nos últimos cinco anos, contabilizou Graça Fonseca, "o Estado investiu mais de 65 milhões de euros em obras de arte".

 

A ministra da Cultura referiu à TSF que as novas aquisições públicas de arte contemporânea vão ser anunciadas até ao final de julho, aguardando ainda por uma lista que será apresentada à tutela pela comissão criada há mais um ano para avaliar as obras com interesse para o Estado.

A chamada Comissão para a Aquisição de Arte Contemporânea para o biénio 2019/2020 é composta pela curadora Sandra Vieira Jürgens, pelos artistas Manuel João Vieira, Sara Nunes e André Campos e inclui ainda dois representantes do Ministério da Cultura.

  

O final de julho é também o prazo fixado pelo Executivo socialista para criar uma "rede única" de centros de arte contemporânea, com o objetivo de fazer circular pelo país as coleções privadas e a coleção do Estado, que é composta por 1.225 obras, incluindo 196 do antigo BPN, 85 de Juan Miró e seis de Maria Helena Vieira da Silva.

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