Notícia
Artista português Vhils chega a Hong Kong
A exposição "Debris", de Alexandre Farto, que assina como Vhils, é inaugurada esta segunda-feira, 21 de Março, em Hong Kong, mas há uma semana que está a circular um eléctrico, intervencionado pelo português, no âmbito da primeira exposição individual do artista naquele território.
21 de Março de 2016 às 06:57
Além do eléctrico, o artista português também realizou intervenções em paredes, a convite da HOCA - Hong Kong Contemporary Art, como antecipações à inauguração da mostra, hoje, no Piers 4 (Cais 4).
Em "Debris", que levou "meses de preparação", Vhils apresenta uma "multidisciplinaridade de trabalhos", de acordo com informação disponível no site oficial do artista.
Com esta exposição, pretende-se "encorajar os visitantes a explorarem a cidade e reflectirem na natureza do ambiente urbano pela lente do artista".
Nos trabalhos apresentados, Vhils desconstrói imagens com recurso a várias técnicas, como perfuração, colagens de cartazes, caixas de néon e escultura.
Alexandre Farto, 29 anos, captou a atenção a "escavar" muros com retratos, um trabalho que tem sido reconhecido a nível nacional e internacional e que já o levou a vários cantos do mundo.
A técnica que notabilizou Vhils consiste em criar imagens, em paredes ou murais, através da remoção de camadas de materiais de construção, criando uma imagem em negativo. Além das paredes, já aplicou a mesma técnica em madeira, metal e papel, nomeadamente em cartazes que se vão acumulando nos muros das cidades.
Em Julho de 2014, Alexandre Farto inaugurou a sua primeira grande exposição numa instituição nacional, o Museu da Electricidade, em Lisboa. "Dissecação/Dissection" atraiu mais de 65 mil visitantes em três meses.
Esse ano ficaria também marcado, na carreira do artista português, pela colaboração com a banda irlandesa U2, para quem criou um vídeo incluído no projecto visual "Films of Innocence", que foi editado em Dezembro de 2014, e é um complemento do álbum "Songs of Innocence".
No ano passado, o trabalho de Vhils chegou ao espaço. Em Setembro, uma obra do artista esteve na Estação Espacial Internacional (EEI), no âmbito do filme "O sentido da vida", do realizador Miguel Gonçalves Mendes.
Foi a primeira vez que um artista português colaborou com a Estação Espacial Internacional, com uma instalação artística que esteve colocada na cúpula da EEI e que retrata o astronauta dinamarquês Andreas Mogensen.
Em 2015, criou, entre outros, o rosto de Amália Rodrigues, em calçada portuguesa, em Alfama, Lisboa, e um olho na parede de um prédio da Quinta do Mocho, em Sacavém, Loures, no âmbito do projecto de recuperação daquele aglomerado habitacional "O Bairro i o Mundo".
Em "Debris", que levou "meses de preparação", Vhils apresenta uma "multidisciplinaridade de trabalhos", de acordo com informação disponível no site oficial do artista.
Nos trabalhos apresentados, Vhils desconstrói imagens com recurso a várias técnicas, como perfuração, colagens de cartazes, caixas de néon e escultura.
Alexandre Farto, 29 anos, captou a atenção a "escavar" muros com retratos, um trabalho que tem sido reconhecido a nível nacional e internacional e que já o levou a vários cantos do mundo.
A técnica que notabilizou Vhils consiste em criar imagens, em paredes ou murais, através da remoção de camadas de materiais de construção, criando uma imagem em negativo. Além das paredes, já aplicou a mesma técnica em madeira, metal e papel, nomeadamente em cartazes que se vão acumulando nos muros das cidades.
Em Julho de 2014, Alexandre Farto inaugurou a sua primeira grande exposição numa instituição nacional, o Museu da Electricidade, em Lisboa. "Dissecação/Dissection" atraiu mais de 65 mil visitantes em três meses.
Esse ano ficaria também marcado, na carreira do artista português, pela colaboração com a banda irlandesa U2, para quem criou um vídeo incluído no projecto visual "Films of Innocence", que foi editado em Dezembro de 2014, e é um complemento do álbum "Songs of Innocence".
No ano passado, o trabalho de Vhils chegou ao espaço. Em Setembro, uma obra do artista esteve na Estação Espacial Internacional (EEI), no âmbito do filme "O sentido da vida", do realizador Miguel Gonçalves Mendes.
Foi a primeira vez que um artista português colaborou com a Estação Espacial Internacional, com uma instalação artística que esteve colocada na cúpula da EEI e que retrata o astronauta dinamarquês Andreas Mogensen.
Em 2015, criou, entre outros, o rosto de Amália Rodrigues, em calçada portuguesa, em Alfama, Lisboa, e um olho na parede de um prédio da Quinta do Mocho, em Sacavém, Loures, no âmbito do projecto de recuperação daquele aglomerado habitacional "O Bairro i o Mundo".