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União Europeia aprova vacina Pfizer para crianças a partir dos cinco anos
A dose administrada será inferior à dos grupos mais velhos, contudo a administração será igual: duas doses, com um intervalo de três semanas.
Em crianças dos 5 aos 11 anos de idade, a dose de Comirnaty será inferior à utilizada em pessoas com 12 ou mais anos de idade, indica o organismo. A administração será igual à dos grupos mais velhos, com duas injecções nos músculos da parte superior do braço, com um intervalo de três semanas.
"Os efeitos secundários mais frequentes são semelhantes aos das pessoas com 12 anos ou mais. Incluem dor no local da injeção, cansaço, dor de cabeça, vermelhidão e inchaço no local da injeção, dores musculares e calafrios. Esses efeitos são geralmente leves ou moderados e melhoram alguns dias após a vacinação", explica a agência europeia.
Por cá, a segurança das vacinas nestas idades já tinha sido considerada segura pela Sociedade Portuguesa de Pediatria que, ainda assim, recordou que a covid-19 "é habitualmente uma doença assintomática ou ligeira" e que "continuam a ser raros os casos graves que obrigam a internamento ou admissão em unidades de cuidados intensivos".
Depois da aprovação pelo regulador europeu, espera-se a integração desta faixa etária no plano nacional de vacinação contra a covid-19. Ontem, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, tinha afirmado que ficaria "muito satisfeita" se pudesse recomendar a vacinação contra a covid-19 a partir dos 5 anos e que faltava apenas a luz verde de Bruxelas.
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