Notícia
Transporte e armazenamento das vacinas vai ter escolta policial
De acordo com o plano nacional de vacinação contra a covid-19, o armazenamento das vacinas vai estar sujeito a vigilância policial. O transporte das unidades vai recorrer a um "dispositivo de desembarcamento de trânsito" e está prevista a possibilidade de haver "apoio aéreo".
A operação de transportar as vacinas contra a covid-19 vai estar sujeita em Portugal a um controlo apertado por parte das autoridades. De acordo com o plano nacional de vacinação contra a covid-19, disponibilizado ao Negócios pelo Ministério da Saúde, os locais de armazenamento das vacinas vão estar "sujeitos a vigilância policial", só as pessoas com a devida acreditação poderão ter acesso às instalações e estão previstas medidas de isolamento das áreas "quando necessário".
O transporte das unidades até aos centros de vacinação também vai requerer a intervenção das forças de segurança, estando previsto o uso de um "dispositivo de desembarcamento de trânsito" para "facilitar o deslocamento", bem como a possibilidade de haver "apoio aéreo". Os responsáveis pela estratégia garantem também que os "locais de carga e descarga dos referidos transportes" vão estar "sob vigilância policial".
Uma vez chegadas aos centros de vacinação, as vacinas serão monitorizadas por forças de segurança, que ficam ainda encarregues de zelar pelo bem-estar "dos profissionais de saúde e utentes".
O plano de vacinação foi apresentado esta quinta-feira aos jornalistas por Francisco Ramos, coordenador da estratégia nacional. Horas antes, a ministra da Saúde tinha anunciado que a campanha de vacinação deverá arrancar entre os dias 27 e 29 de dezembro, com o primeiro lote de 9.750 unidades a ser administrado a profissionais de saúde.
Marta Temido adiantou também que a vacina desenvolvida pela Pfizer/BoiNTech deverá receber a aprovação do regulador europeu no dia 23 de dezembro e que está previsto que as primeiras doses cheguem a Portugal ainda antes do Natal.