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Transmissibilidade cresce no Norte e Alentejo. Lisboa ultrapassa limiar crítico de ocupação nos cuidados intensivos

O maior número de internados observa-se atualmente na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde foi ultrapassado o limiar crítico regional definido.

Vítor Mota
Negócios 30 de Julho de 2021 às 21:51
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O número de novos casos de infeção por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 420 casos, com tendência estável a decrescente a nível nacional, segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) com a monitorização das linhas vermelhas para a covid-19, divulgado esta sexta-feira.

 

O limiar de 240 casos por cada 100 mil habitantes na taxa de incidência acumulada a 14 dias já foi ultrapassado a nível nacional e nas regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo (LVT), Alentejo e Algarve, refere o documento.

 

O Algarve apresenta agora uma taxa de incidência acumulada a 14 dias de 869 casos por 100 mil habitantes.

Já o número diário de casos de covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência crescente, correspondendo a 82% (na semana passada foi de 70%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.

 

"O maior número de internados observa-se atualmente na região de LVT, onde foi ultrapassado o limiar crítico regional definido", de acordo com o documento.

Quanto ao R(t) (índice de transmissibilidade), este apresenta valores inferiores a 1, indicando uma tendência decrescente da incidência de infeções por SARS-CoV-2 a nível nacional (0,98) e na maioria das regiões do continente.

 

Contudo, nas regiões Norte e Alentejo, o R(t) ainda se mantém acima de 1, mantendo a tendência crescente nestas duas regiões.

 

A nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 4,7% (na semana passada foi de 5,2%), valor que se mantém acima do limiar definido de 4% mas que apresenta uma tendência decrescente, sublinha o relatório.

 

Já a proporção de casos confirmados notificados com atraso foi de 3,6% (na semana passada foi de 4,8%), mantendo-se abaixo do limiar de 10%;

 

Nos últimos sete dias, pelo menos 92% dos casos de infeção por SARS-CoV-2/covid-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 75% dos casos.

 

O documento revela que a variante Delta (B.1.617.2), originalmente associada à Índia, é a variante dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 97,8% dos casos avaliados na semana 28/2021 (12 a 18 de julho) em Portugal.

 

"A análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de elevada intensidade e tendência estável a decrescente a nível nacional, observando-se, no entanto, uma atividade epidémica crescente na região Norte e Alentejo", destaca ainda o relatório com a monitorização das linhas vermelhas para a covid-19.

 

"Mesmo que a tendência decrescente se confirme nas próximas semanas, é esperada a continuação do aumento da pressão sobre os cuidados de saúde e da mortalidade nas próximas semanas", remata.

 

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