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Regulador europeu dá luz verde a dose extra de vacinas da Pfizer e Moderna

A Agência Europeia do Medicamento considera que uma dose extra das vacinas da Pfizer e da Moderna poderá ser administrada a quem tenha um sistema imunitário mais frágil. Já para as pessoas com sistemas imunitários saudáveis, poderá ser administrada uma dose da vacina da Pfizer seis meses após a segunda dose.

EPA
04 de Outubro de 2021 às 15:26
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A Agência Europeia do Medicamento (EMA) emitiu esta segunda-feira recomendações sobre as doses extra de vacinas contra a covid-19, neste caso sobre os fármacos desenvolvidos pela Pfizer/BioNTech e pela Moderna. 


De acordo com a nota divulgada pela EMA, uma terceira dose poderá ser administrada a quem tenha sistemas imunitários "seriamente comprometidos". De acordo com a comunicação da agência europeia, a dose adicional poderá ser administrada com um intervalo de "pelo menos 28 dias desde a segunda dose". 


Na base deste parecer da EMA estão estudos que "mostram que uma dose extra destas vacinas pode aumentar a capacidade para produzir anticorpos contra o vírus que pode causar a covid-19 em pacientes com órgãos transplantados com sistemas imunitários fragilizados". 


A agência indica que, "apesar de não existir uma evidência direta entre a capacidade para produzir anticorpos nestes pacientes que os possam proteger da covid-19", é esperado que uma dose extra das vacinas em causa possa "aumentar a proteção em pelo menos alguns pacientes". 


A EMA ressalva que é importante perceber que existe uma diferença entre dose extra para quem tenha um sistema imunitário mais frágil e para as pessoas com sistemas considerados saudáveis. Para as pessoas saudáveis, as doses extra da vacina Cominarty (desenvolvida pela Pfizer/BioNTech) poderão ser consideradas para "pessoas com mais de 18 anos, pelo menos seis meses após a toma da segunda dose". 

Já para a vacina da Moderna (Spikevax), o comité da agência refere que ainda está a avaliar os dados para a dose extra, indicando que emitirá uma recomendação assim que a avaliação este concluída.

Cabe agora às entidades nacionais responsáveis emitir "recomendações oficiais sobre o uso de doses extra", com os dados atualmente disponíveis. A agência indica que "o risco de doenças cardíacas ou outros efeitos secundários raros após uma dose extra não é conhecido e está a ser cuidadosamente monitorizado". 

(notícia atualizada às 15h35)

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