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Primeiro-ministro vai ouvir académicos e economistas sobre soluções para a economia

Entidades que vão desde o Banco de Portugal até às universidades, terão a oportunidade de participar num debate de ideias que pretende lançar os problemas e soluções económicas possíveis para o surto de covid-19.

13 de Abril de 2020 às 18:03
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O primeiro-ministro português, António Costa, vai reunir com representantes de instituições nacionais que elaboram e divulgam projeções macroeconómicas, desde o banco central ao gabinete de estatísticas, com o objetivo de discutir a atual e futura situação económica e financeira e medidas para promover o relançamento da atividade económica. 

Esta terça-feira, 14 de abril, António Costa vai ter uma reunião às 10h30 da manhã, por videoconferência, com o tema "perspetivas para a Economia Portuguesa em contexto de crise pandémica", informa o gabinete do primeiro-ministro numa nota enviada às redações.

Nesta fase, a dar o seu contributo, vão estar Nuno Alves, do Banco de Portugal; Nazaré da Costa Cabral, do Conselho de Finanças Públicas; Carlos Coimbra, do INE; António da Ascensão Costa, do ISEG e João Borges de Assunção, da Universidade Católica Portuguesa.

Já da parte da tarde, a discussão vai debruçar-se sobre o "relançamento da atividade económica em contexto de crise pandémica". Nesta fase, participam Catarina Reis  e Francisca Guedes de Oliveira, da Universidade Católica;  Luís Catão e António Afonso, do ISEG; Ricardo Paes Mamede e Alexandra Ferreira Lopes, do ISCTE; Miguel Ferreira e Susana Peralta, da Universidade Nova SBE; Fernando Alexandre e João Cerejeira, da Universidade do Minho; José Caetano e Miguel Rocha de Sousa, da Universidade de Évora; Pedro Gil e Pedro Teixeira, da Universidade do Porto; Pedro Bação e Tiago Sequeira, da Universidade de Coimbra; João Amador, do Banco de Portugal; Miguel St. Aubyn, do Conselho Finanças Públicas; Ricardo Reis, da London School of Economics e Miguel Faria e Castro, da Federal Reserve Bank of St. Louis.

Em entrevista à Lusa, publicada no sábado passado, António Costa antecipou que o objetivo das reuniões seria ouvir "as perspetivas que têm, não tanto sobre o momento do relançamento, mas para começar a ouvir sobre como deve ser o relançamento".

"Neste momento, é muito difícil para todos fazer cenários, porque os dados de base são ainda muito insuficientes e os dados sobre a evolução desta pandemia têm muitos fatores de incerteza", disse.

António Costa disse que "seguramente" houve uma "queda radical" do Produto Interno Bruto, depois da paralisação de grande parte da economia, com o encerramento das escolas, há um mês, e com o fecho do comércio e de serviços, [excetuando comércio e serviços essenciais] no contexto da crise pandémica que motivou a declaração do estado de emergência.

"É evidente que não é possível passar por esta crise sem custos das empresas, sem custos nos rendimentos e sem custos no emprego", declarou.

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