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Primeiro-ministro vai ouvir académicos e economistas sobre soluções para a economia
Entidades que vão desde o Banco de Portugal até às universidades, terão a oportunidade de participar num debate de ideias que pretende lançar os problemas e soluções económicas possíveis para o surto de covid-19.
O primeiro-ministro português, António Costa, vai reunir com representantes de instituições nacionais que elaboram e divulgam projeções macroeconómicas, desde o banco central ao gabinete de estatísticas, com o objetivo de discutir a atual e futura situação económica e financeira e medidas para promover o relançamento da atividade económica.
Esta terça-feira, 14 de abril, António Costa vai ter uma reunião às 10h30 da manhã, por videoconferência, com o tema "perspetivas para a Economia Portuguesa em contexto de crise pandémica", informa o gabinete do primeiro-ministro numa nota enviada às redações.
Nesta fase, a dar o seu contributo, vão estar Nuno Alves, do Banco de Portugal; Nazaré da Costa Cabral, do Conselho de Finanças Públicas; Carlos Coimbra, do INE; António da Ascensão Costa, do ISEG e João Borges de Assunção, da Universidade Católica Portuguesa.
Já da parte da tarde, a discussão vai debruçar-se sobre o "relançamento da atividade económica em contexto de crise pandémica". Nesta fase, participam Catarina Reis e Francisca Guedes de Oliveira, da Universidade Católica; Luís Catão e António Afonso, do ISEG; Ricardo Paes Mamede e Alexandra Ferreira Lopes, do ISCTE; Miguel Ferreira e Susana Peralta, da Universidade Nova SBE; Fernando Alexandre e João Cerejeira, da Universidade do Minho; José Caetano e Miguel Rocha de Sousa, da Universidade de Évora; Pedro Gil e Pedro Teixeira, da Universidade do Porto; Pedro Bação e Tiago Sequeira, da Universidade de Coimbra; João Amador, do Banco de Portugal; Miguel St. Aubyn, do Conselho Finanças Públicas; Ricardo Reis, da London School of Economics e Miguel Faria e Castro, da Federal Reserve Bank of St. Louis.
Em entrevista à Lusa, publicada no sábado passado, António Costa antecipou que o objetivo das reuniões seria ouvir "as perspetivas que têm, não tanto sobre o momento do relançamento, mas para começar a ouvir sobre como deve ser o relançamento".
"Neste momento, é muito difícil para todos fazer cenários, porque os dados de base são ainda muito insuficientes e os dados sobre a evolução desta pandemia têm muitos fatores de incerteza", disse.
"É evidente que não é possível passar por esta crise sem custos das empresas, sem custos nos rendimentos e sem custos no emprego", declarou.