Notícia
Pandemia melhora em 165 concelhos. Lisboa e Porto entre 16 municípios que saem dos piores escalões. Veja o mapa
A incidência da pandemia melhorou em mais de metade dos concelhos portugueses nas duas semanas terminadas a 27 de dezembro. O número de municípios nos dois escalões de risco mais grave desceu para 100. Lisboa e Porto passam a risco elevado, deixando de estar nos dois piores níveis. Veja no mapa como está o seu concelho.
A incidência da pandemia, medida pelo número de novos casos por 100 mil habitantes em 14 dias, baixou em 165 dos 308 concelhos portugueses, tendo subido em 124 e permanecido estável em 19, revelam os dados mais recentes divulgados esta segunda-feira pela Direção-Geral de Saúde (DGS), que se reportam ao período de 14 a 27 de dezembro.
Esta evolução não inclui ainda o aumento no número de novos contágios observado nos últimos dias de 2020, em que foi registado mesmo o valor mais elevado de infeções em 24 horas (7.627 casos a 30 de dezembro).
É de notar que esta lista apenas indica a tendência de evolução da situação, não alterando a classificação dos concelhos por escalão de risco para efeito das medidas que vigoram até 7 de janeiro. Apenas na próxima atualização da classificação de concelhos é que os escalões têm impacto nas restrições aplicáveis. A nova lista, que irá servir de base para os escalões a vigorar no estado de emergência de 8 a 15 de janeiro, deverá ser divulgada na próxima quarta-feira.
Se a 20 de dezembro havia 116 municípios nos dois escalões de risco mais graves - 26 em risco extremo e 90 em risco muito elevado - a 27 de dezembro eram 100 os concelhos nestes patamares. O número de municípios em risco extremo (960 ou mais casos por 100 mil habitantes em 14 dias) baixou para 25, enquanto os concelhos em risco muito elevado (480 a 960 casos) desceram para 75.
Em risco elevado (240 a 480 casos) passam a estar 123 municípios, mais 30 do que anteriormente, e em risco moderado (menos de 240 casos) são agora 85 contra os 100 da listagem anterior.
Cinco concelhos com maior incidência são alentejanos
O concelho de Mourão apresenta o maior número de casos por 100 mil habitantes: 3.388. Este município alentejano de apenas 2.450 habitantes viu a incidência aumentar significativamente face a 20 de dezembro, altura em que registava 2.286 casos por 100 mil residentes.
Seguem-se Mora (2.682), Vidigueira (1.942), Nisa (1.815) e Viana do Alentejo (1.613).
É de notar que, dada a reduzida população nestes municípios, basta a ocorrência de surtos de alguma dimensão, por exemplo em lares de idosos, para que atinjam incidências muito elevadas.
Barcelos é o concelho em risco extremo mais populoso, com cerca de 116 mil habitantes. No total, residem nos 25 municípios de risco extremo 331 mil pessoas.
Lisboa e Porto entre os concelhos que saem dos dois piores escalões
Em relação à lista de 20 de dezembro, saem dos escalões de risco muito elevado e extremo 31 concelhos. Em contrapartida, há 15 municípios que passam a integrar os dois patamares mais graves.
Entre os concelhos que deixam de estar nos escalões a que correspondem as restrições mais severas contam-se Lisboa, Porto, Coimbra, Almada, Maia, Matosinhos e Vila Nova de Gaia, tudo municípios com mais de 100 mil habitantes.
Caso a lista que sirva de base para a classificação dos concelhos a vigorar durante o próximo estado de emergência abranja já os primeiros dias de 2021, poderão registar-se alterações significativas na lista, com vários surtos em lares de idosos nos últimos dias em concelhos com pouca população a poderem fazer o risco nesses territórios aumentar para os dois níveis mais graves. O aumento observado no número de casos a nível nacional também poderá elevar o patamar de risco em outros concelhos que atualmente evitam os escalões de risco muito elevado ou extremo.
Concelhos que saem dos escalões de risco muito elevado e extremo:
Águeda
Aguiar da Beira
Almada
Almeida
Alter do Chão
Baião
Celorico de Basto
Cinfães
Coimbra
Espinho
Grândola
Lisboa
Maia
Matosinhos
Monção
Mondim de Basto
Monforte
Montemor-o-Novo
Nelas
Odemira
Paredes
Penacova
Penafiel
Porto
Santarém
Seia
Sernancelhe
Serpa
Valongo
Vila Flor
Vila Nova de Gaia
Concelhos que entram nos escalões de risco muito elevado e extremo:
Alandroal
Arruda dos Vinhos
Avis
Castro Daire
Celorico da Beira
Estremoz
Mação
Montemor-o-Velho
Ovar
Pedrógão Grande
Ribeira de Pena
Sousel
Tábua
Torres Novas
Vila Nova de Poiares
Esta evolução não inclui ainda o aumento no número de novos contágios observado nos últimos dias de 2020, em que foi registado mesmo o valor mais elevado de infeções em 24 horas (7.627 casos a 30 de dezembro).
Se a 20 de dezembro havia 116 municípios nos dois escalões de risco mais graves - 26 em risco extremo e 90 em risco muito elevado - a 27 de dezembro eram 100 os concelhos nestes patamares. O número de municípios em risco extremo (960 ou mais casos por 100 mil habitantes em 14 dias) baixou para 25, enquanto os concelhos em risco muito elevado (480 a 960 casos) desceram para 75.
Em risco elevado (240 a 480 casos) passam a estar 123 municípios, mais 30 do que anteriormente, e em risco moderado (menos de 240 casos) são agora 85 contra os 100 da listagem anterior.
Cinco concelhos com maior incidência são alentejanos
O concelho de Mourão apresenta o maior número de casos por 100 mil habitantes: 3.388. Este município alentejano de apenas 2.450 habitantes viu a incidência aumentar significativamente face a 20 de dezembro, altura em que registava 2.286 casos por 100 mil residentes.
Seguem-se Mora (2.682), Vidigueira (1.942), Nisa (1.815) e Viana do Alentejo (1.613).
É de notar que, dada a reduzida população nestes municípios, basta a ocorrência de surtos de alguma dimensão, por exemplo em lares de idosos, para que atinjam incidências muito elevadas.
Barcelos é o concelho em risco extremo mais populoso, com cerca de 116 mil habitantes. No total, residem nos 25 municípios de risco extremo 331 mil pessoas.
Lisboa e Porto entre os concelhos que saem dos dois piores escalões
Em relação à lista de 20 de dezembro, saem dos escalões de risco muito elevado e extremo 31 concelhos. Em contrapartida, há 15 municípios que passam a integrar os dois patamares mais graves.
Entre os concelhos que deixam de estar nos escalões a que correspondem as restrições mais severas contam-se Lisboa, Porto, Coimbra, Almada, Maia, Matosinhos e Vila Nova de Gaia, tudo municípios com mais de 100 mil habitantes.
Caso a lista que sirva de base para a classificação dos concelhos a vigorar durante o próximo estado de emergência abranja já os primeiros dias de 2021, poderão registar-se alterações significativas na lista, com vários surtos em lares de idosos nos últimos dias em concelhos com pouca população a poderem fazer o risco nesses territórios aumentar para os dois níveis mais graves. O aumento observado no número de casos a nível nacional também poderá elevar o patamar de risco em outros concelhos que atualmente evitam os escalões de risco muito elevado ou extremo.
Concelhos que saem dos escalões de risco muito elevado e extremo:
Águeda
Aguiar da Beira
Almada
Almeida
Alter do Chão
Baião
Celorico de Basto
Cinfães
Coimbra
Espinho
Grândola
Lisboa
Maia
Matosinhos
Monção
Mondim de Basto
Monforte
Montemor-o-Novo
Nelas
Odemira
Paredes
Penacova
Penafiel
Porto
Santarém
Seia
Sernancelhe
Serpa
Valongo
Vila Flor
Vila Nova de Gaia
Concelhos que entram nos escalões de risco muito elevado e extremo:
Alandroal
Arruda dos Vinhos
Avis
Castro Daire
Celorico da Beira
Estremoz
Mação
Montemor-o-Velho
Ovar
Pedrógão Grande
Ribeira de Pena
Sousel
Tábua
Torres Novas
Vila Nova de Poiares