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País continua em alerta até 30 de junho. Governo afasta, para já, medidas adicionais
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira uma extensão até 30 de junho da situação de alerta, mas defende que não são necessárias medidas adicionais anti-covid.
O Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros a manutenção da situação de alerta, que vai manter-se até 30 de junho. A avaliação, no entanto, aponta para uma inversão no número de novas infecções, pelo que não está em cima da mesa avançar com novas medidas, nomeadamente o regresso da obrigatoriedade do uso de máscara.
"O Governo, ouvindo os peritos, acompanha a evolução da pandemia e por isso não afasta definitivamente novas medidas, pondera sempre essa necessidade", mas "neste momento, e por em muitas regiões do país já se estar a verificar uma inversão da trajetória" no número de casos, "entende que não são necessárias medidas adicionais", afirmou a ministra da Presidência na conferência de Imprensa que se seguiu à reunião semanal do Conselho de Ministros.
Mariana Vieira da Silva sublinhou também que o número de internado está abaixo dos 40 por 100 mil habitantes, "a linha vermelha" traçada pelo Governo e que está a ser reforçada a vacinação das pessoas mais idosas, acima dos 80 anos, e mais vulneráveis.
"O pico desta vaga já terá passado, pelo que a decisão do CM foi de manter as medidas em vigor", concretizou, sublinhando, no entanto, que o fim da obrigação do uso de máscara "não significa que esta não deva ser utilizada em situações de risco", isto é, "cada um de nós também tem responsabilidade sobre o seu comportamento individual".