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OMS: 2022 deve ser o ano em que pomos fim à pandemia

No momento em que a quinta vaga da pandemia de covid-19 atinge em força muitos países e o surgimento da variante Ómicron volta a colocar o planeta em emergência, o líder da OMS declarou:"2022 deve ser o ano em que pomos fim à pandemia".

Portugal é um dos 20 países da UE que apoiam a continuidade de Tedros Ghebreyesus.
Denis Balibouse/Reuters
20 de Dezembro de 2021 às 22:48
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O ano de 2022 deve ser aquele em que se "coloca fim à pandemia", sublinhou hoje o líder da Organização Mundial da Saúde (OMS), pedindo prudência nas festas.

"Estamos todos fartos desta pandemia. Todos queremos estar com as nossas famílias, mas para melhor as proteger e nos protegermos, em alguns casos, isso significa anular um evento", declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Ao falar durante uma conferência de imprensa na ONU, em Genebra (Suíça), o responsável da OMS recomendou às famílias e às pessoas que tencionam estar juntas durante as festas de fim do ano para pensarem duas vezes:"Um evento cancelado é melhor do que viver menos".

Por outro lado, no próximo ano, "a OMS compromete-se a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para acabar com a pandemia", disse.

No momento em que a quinta vaga da pandemia de covid-19 atinge em força muitos países e o surgimento da variante Ómicron volta a colocar o planeta em emergência, o líder da OMS, hoje um dos rostos mais familiares da luta contra o coronavírus, declarou:"2022 deve ser o ano em que pomos fim à pandemia".

Mais uma vez, apelou para um melhor acesso às vacinas em países desfavorecidos. "Se queremos acabar com a pandemia no próximo ano, devemos por fim à desigualdade, garantindo que 70% da população de cada país é vacinada até meio do ano", afirmou.

Tedros reiterou que a OMS não se opõe às doses de reforço, mas sublinhou que devem ser reservadas às pessoas de risco ou maiores de 65 anos.

O diretor da OMS considerou que os países que administram doses de reforço a adultos ou crianças de perfeita saúde fariam melhor em partilhar essas vacinas ou convencer as pessoas não vacinadas a aderirem. "Estamos confrontados com uma realidade bem dura, mas devemos ser solidários", insistiu.

A covid-19 provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
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