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Marcelo diz que manifestações são "legítimas" mas pede que se evite violência
O presidente da República considera que se dever evitar uma crise política e situações derivadas de violência, que em nada contribuem para a resolução da crise.
"Quando decretei o estado de emergência, disse que ia haver cansaço, frustação e fadiga", realçou Marcelo Rebelo de Sousa, quando questionado pelas manifestações contra as medidas implementadas pelo Governo, à margem de uma missa que decorreu no Santuário de Fátima, pelas vítimas de covid-19.
O presidente refere, assim, que "as manifestações são uma manifestação desse estado de espírito e são legítimas. O que pedimos é que sejam feitas sem violência. Não podemos ter nem crises politica, nem situações derivado à violência, porque dissolvem o tecido social", acrescentou.
Marcelo reconheceu que "ninguém está feliz, nem está satisfeito" e há muitas pessoas que estão indignadas com uma situação que deixou muitos portugueses em layoff, sem trabalho ou com perdas de familiares devido à pandemia.
Apesar de reconhecer o direito das pessoas a manifestarem-se, o presidente diz que se deve evitar a entrada numa espiral de violência, uma situação que em nada ia contribuir para melhorar a situação do país.