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Liga dos Bombeiros diz que há doentes retidos durante horas nas macas em ambulâncias
"Recebi uma informação de um doente que morreu dentro de uma ambulância. Isso é garantido", avançou à agência Lusa o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, assumindo que os bombeiros estão a viver "momentos muito difíceis e muito complicados", porque estão a ser eles a fazer "quase de hospitais".
16 de Janeiro de 2021 às 12:45
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses denunciou hoje que há doentes transportados para os hospitais a passar "horas nas macas das ambulâncias", tendo sido já registada a morte de um paciente dentro da ambulância sem entrar na unidade hospitalar.
"Recebi uma informação de um doente que morreu dentro de uma ambulância. Isso é garantido", avançou à agência Lusa o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, assumindo que os bombeiros estão a viver "momentos muito difíceis e muito complicados", porque estão a ser eles a fazer "quase de hospitais".
Segundo Marta Soares, as ambulâncias dos bombeiros estão a ficar retidas com doentes em muitos dos hospitais deste país, durante horas.
"Chegamos lá [aos hospitais], não há macas, e muitas vezes eles estão horas nas nossas macas, alguns dentro das próprias ambulâncias, a ponto de já terem morrido cidadãos dentro das próprias ambulâncias, e muitas vezes as nossas macas ficam lá retidas, nos corredores, nas urgências, onde efetivamente esses hospitais se servem do nosso equipamento para garantir o resguardo dos doentes, já que não têm capacidade com camas, nem com macas" para fazer a receção, descreveu.
"Recebi uma informação de um doente que morreu dentro de uma ambulância. Isso é garantido", avançou à agência Lusa o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, assumindo que os bombeiros estão a viver "momentos muito difíceis e muito complicados", porque estão a ser eles a fazer "quase de hospitais".
"Chegamos lá [aos hospitais], não há macas, e muitas vezes eles estão horas nas nossas macas, alguns dentro das próprias ambulâncias, a ponto de já terem morrido cidadãos dentro das próprias ambulâncias, e muitas vezes as nossas macas ficam lá retidas, nos corredores, nas urgências, onde efetivamente esses hospitais se servem do nosso equipamento para garantir o resguardo dos doentes, já que não têm capacidade com camas, nem com macas" para fazer a receção, descreveu.