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Japão suspende utilização de 1,63 milhões de doses da Moderna

O grupo farmacêutico japonês Takeda, importador e distribuidor no país da vacina da Moderna, declarou ter recebido "informações de vários centros de vacinação, de acordo com os quais corpos estranhos foram descobertos em embalagens de vacina selados e de lotes específicos", de acordo com um comunicado.

Reuters
26 de Agosto de 2021 às 09:44
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O Japão suspendeu esta quinta-feira a utilização de 1,63 milhões de doses da vacina da farmacêutica norte-americana Moderna contra a covid-19, depois de encontradas impurezas em três lotes distribuídos no país.

O grupo farmacêutico japonês Takeda, importador e distribuidor no país da vacina da Moderna, declarou ter recebido "informações de vários centros de vacinação, de acordo com os quais corpos estranhos foram descobertos em embalagens de vacina selados e de lotes específicos", de acordo com um comunicado.


"Depois de consultas com o Ministério da Saúde [japonês], decidimos suspender a utilização da vacina" daqueles lotes, a partir desta quinta-feira, acrescentou o grupo, que pediu um "inquérito urgente" à Moderna.


Sem avançar a natureza das impurezas detetadas, a farmacêutica Takeda indicou desconhecer, até ao momento, qualquer informação sobre eventuais riscos para a saúde relacionados com as doses em causa.


Por seu lado, o Ministério da Saúde japonês declarou que ia cooperar com a Takeda para distribuir doses alternativas para evitar uma interrupção do programa de vacinação, que acelerou nos últimos meses.


Cerca de 43% da população japonesa está totalmente vacinada, mas isso não impediu o país de se debater, presentemente, com novos máximos de casos, devido à variante delta, mais resistente e contagiosa.


Na quarta-feira, o Governo japonês alargou o estado de emergência de 13 para 21 prefeituras, mas 33 das 47 das prefeituras nipónicas são alvo de medidas restritivas para tentar contar a propagação da covid-19.


Desde o início da pandemia, o país contabilizou 15.768 mortes e 1.368.890 casos, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

A covid-19 provocou pelo menos 4.451.888 mortes em todo o mundo, entre mais de 213,1 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

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