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Espanha não quer empréstimos da Europa para já

O executivo liderado por Pedro Sanchéz prefere receber apenas o dinheiro a fundo perdido, tal como havia sido defendido inicialmente pelo Governo português, que mais tarde recuou nestas intenções.

António Cotrim
19 de Outubro de 2020 às 10:53
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O governo espanhol não pretende aproveitar, pelo menos no curto-prazo, os cerca de 70.000 milhões de euros que Bruxelas disponibilizou na forma de empréstimo para ajudar Espanha a recuperar da crise pandémica, avança o Expansión.

O executivo liderado por Pedro Sanchéz prefere receber apenas o dinheiro a fundo perdido, tal como havia sido defendido inicialmente pelo Governo português, que mais tarde recuou nestas intenções para conceder o aproveitamento das linhas de crédito caso estas não pesassem nas contas da dívida nacional.

A União Europeia, no âmbito do Fundo de Recuperação lançado para que os países do euro se reergam da crise pandémica, disponibilizou 140.000 milhões a Espanha, de um total de 750.000 milhões que vão chegar ao conjunto das economias do Velho Continente. Mas para o orçamento de 2021 a 2023, Sanchéz vai pedir apenas o dinheiro que não terá de devolver. "A Comissão Europeia permite pedir os empréstimos até julho de 2023. O que ganhamos se os pedirmos agora? Fá-lo-emos, se for necessário, para o período entre 2024 e 2026", afirmam fontes governamentais, em declarações ao Expansión.

Em Portugal, o governo adotou a mesma postura inicialmente. "Não utilizaremos a parte relativa aos empréstimos enquanto a situação financeira do país não o permitir", afirmou o primeiro-ministro, António Costa, na apresentação das prioridades do Plano de Recuperação e Resiliência português, no final de setembro.

Contudo, no esboço do Plano de Recuperação e Resiliência, o Governo admite usar quase 4,3 mil milhões de euros de empréstimos do fundo de retoma da UE. Fonte oficial do Executivo refere que apenas serão usados se não contarem para a dívida pública.

Em Itália, a questão da não utilização dos empréstimos também se coloca, enquanto que França pode chegar a negar-se a aproveitar uma porção dos fundos a crédito.

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