Notícia
Covid-19: Governo sueco apela ao teletrabalho até ao fim do ano
O Governo da Suécia apelou esta quinta-feira aos suecos para continuarem a trabalhar em casa pelo menos até ao Ano Novo, numa altura em que o país ultrapassou as 80.000 infeções associadas ao novo coronavírus.
30 de Julho de 2020 às 17:48
A medida, que visa, em parte, reduzir a promiscuidade nos transportes públicos, destina-se a facilitar as opções, sobretudo para os trabalhadores essenciais num país que atraiu as atenções do mundo com a estratégia adotada para combater a covid-19.
Atualmente, as autoridades sanitárias suecas registam uma baixa no número de novos casos, em particular nos mais graves que necessitam de cuidados intensivos nos hospitais.
No entanto, a Agência de Saúde Pública sueca observou que se os contágios voltarem a aumentar, "há um risco considerável" de um novo surto durante o outono.
"Continuamos a procurar medidas duradouras para pôr em prática, que deem provas de que funcionam a longo prazo para combater a pandemia", afirmou o epidemiologista-chefe da agência, Anders Tegnell, numa conferência de imprensa.
Desde o início da crise sanitária, a Suécia recenseou 80.100 casos de covid-19, 318 nas últimas 24 horas, o que significa um dos níveis de contaminação por habitante mais elevado na Europa.
No total, a Suécia contabilizou 5.739 mortes associadas ao novo coronavírus, indicaram as autoridades suecas.
O número de novos casos diários levou os países vizinhos a encerrar as fronteiras com a Suécia, rompendo a tradicionalmente forte solidariedade mútua.
Hoje, num comunicado, a Dinamarca anunciou a abertura do país aos cidadãos suecos, mas a Noruega continua a autorizar apenas as viagens essenciais para os habitantes de certas regiões da Suécia e da Finlândia.
Contrariamente a outros países europeus, a Suécia nunca impôs o confinamento à população, com a estratégia a suscitar controvérsia, tendo mantido as escolas abertas para os menores de 16 anos, bem como os cafés, bares e restaurantes.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 667 mil mortos e infetou mais de 17 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Atualmente, as autoridades sanitárias suecas registam uma baixa no número de novos casos, em particular nos mais graves que necessitam de cuidados intensivos nos hospitais.
"Continuamos a procurar medidas duradouras para pôr em prática, que deem provas de que funcionam a longo prazo para combater a pandemia", afirmou o epidemiologista-chefe da agência, Anders Tegnell, numa conferência de imprensa.
Desde o início da crise sanitária, a Suécia recenseou 80.100 casos de covid-19, 318 nas últimas 24 horas, o que significa um dos níveis de contaminação por habitante mais elevado na Europa.
No total, a Suécia contabilizou 5.739 mortes associadas ao novo coronavírus, indicaram as autoridades suecas.
O número de novos casos diários levou os países vizinhos a encerrar as fronteiras com a Suécia, rompendo a tradicionalmente forte solidariedade mútua.
Hoje, num comunicado, a Dinamarca anunciou a abertura do país aos cidadãos suecos, mas a Noruega continua a autorizar apenas as viagens essenciais para os habitantes de certas regiões da Suécia e da Finlândia.
Contrariamente a outros países europeus, a Suécia nunca impôs o confinamento à população, com a estratégia a suscitar controvérsia, tendo mantido as escolas abertas para os menores de 16 anos, bem como os cafés, bares e restaurantes.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 667 mil mortos e infetou mais de 17 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.