Notícia
Covid-19: Governo francês explica novas regras após 11 de maio
O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, avançou hoje algumas medidas para o fim da quarentena afirmando que visitas aos lares vão voltar a ser possíveis já esta semana, o teletrabalho deve continuar e as máscaras deverão ser obrigatórias nos transportes.
19 de Abril de 2020 às 20:08
O primeiro-ministro e o ministro da Saúde, Olivier Véran, deram este domingo uma conferência de imprensa de cerca de duas horas detalhando as primeiras medidas para o fim da quarentena que em França deve acontecer a 11 de maio.
"A nossa vida, a partir de 11 de maio, não será exatamente como a vida antes do confinamento, não imediatamente a seguir e possivelmente não durante muito tempo", avisou Édouard Philippe.
O plano completo do fim da quarentena em França vai ser apresentado no final de abril, mas o primeiro-ministro avançou algumas medidas, fazendo o ponto de situação social, económico e de saúde do país face ao vírus e avançando algumas alterações às medidas impostas até aqui.
Uma dessas medidas é a possibilidade de visitas das famílias aos lares já a partir desta segunda-feira. Estas visitas não podem ser feitas por mais de dois familiares do residente ao mesmo tempo e não vão ser visitas físicas, não havendo qualquer contacto entre o idoso e a sua família.
O primeiro-ministro insistiu que mesmo após o 11 de maio, as medidas barreira têm de ser mantidas já que não há vacina nem tratamento.
"Temos de aprender a viver com o vírus, não porque o aceitamos ou baixamos os braços, mas porque a população não está imunizada", admitiu Philippe, indicando que apenas 2 a 6 milhões de franceses terão estado em contacto com o vírus até agora.
Assim, a França conta fazer até 500 mil testes por semana após o 11 de maio, sobretudo a pessoas frágeis ou com sintomas.
Quando um caso for diagnosticado após o fim da quarentena, e caso não haja risco imediato para o doente, os franceses vão poder escolher fazer um novo confinamento em casa ou num hotel para evitar contaminar a família.
O primeiro-ministro indicou que todos os comércios, excepto cafés, bares e restaurantes, vão poder reabrir após 11 de maio, desde que garantam as medidas sanitárias que já são impostas nos supermercados.
Quanto às empresas, Édouard Philippe disse que o teletrabalho deve continuar para quem pode após o 11 de maio. Já nos transportes públicos, a utilização de máscara "pode vir a ser obrigatória".
Em relação à reabertura das escolas, um dos temas mais polémicos do fim da quarentena, o primeiro-ministro assegurou que será progressiva e que poderá ser feita por regiões.
O governante mencionou mesmo a possibilidade de ter apenas metade de uma turma presencialmente numa semana e a outra metade na semana seguinte.
No entanto, o regresso à escola é indispensável: "Sabemos que 5 a 10% dos alunos romperam os laços com a escola [durante o período da quarentena]. Esta situação é um grave perigo para a nação".
Ainda segundo o primeiro-ministro, desde o início da quarentena já foram aplicadas 800 mil multas por desrespeito às regras da circulação que continuam em vigor até 11 de maio.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 160 mil mortos e infetou mais de 2,3 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 518 mil doentes foram considerados curados.
França registou até agora 19.718 mortos devido à covid-19.
"A nossa vida, a partir de 11 de maio, não será exatamente como a vida antes do confinamento, não imediatamente a seguir e possivelmente não durante muito tempo", avisou Édouard Philippe.
Uma dessas medidas é a possibilidade de visitas das famílias aos lares já a partir desta segunda-feira. Estas visitas não podem ser feitas por mais de dois familiares do residente ao mesmo tempo e não vão ser visitas físicas, não havendo qualquer contacto entre o idoso e a sua família.
O primeiro-ministro insistiu que mesmo após o 11 de maio, as medidas barreira têm de ser mantidas já que não há vacina nem tratamento.
"Temos de aprender a viver com o vírus, não porque o aceitamos ou baixamos os braços, mas porque a população não está imunizada", admitiu Philippe, indicando que apenas 2 a 6 milhões de franceses terão estado em contacto com o vírus até agora.
Assim, a França conta fazer até 500 mil testes por semana após o 11 de maio, sobretudo a pessoas frágeis ou com sintomas.
Quando um caso for diagnosticado após o fim da quarentena, e caso não haja risco imediato para o doente, os franceses vão poder escolher fazer um novo confinamento em casa ou num hotel para evitar contaminar a família.
O primeiro-ministro indicou que todos os comércios, excepto cafés, bares e restaurantes, vão poder reabrir após 11 de maio, desde que garantam as medidas sanitárias que já são impostas nos supermercados.
Quanto às empresas, Édouard Philippe disse que o teletrabalho deve continuar para quem pode após o 11 de maio. Já nos transportes públicos, a utilização de máscara "pode vir a ser obrigatória".
Em relação à reabertura das escolas, um dos temas mais polémicos do fim da quarentena, o primeiro-ministro assegurou que será progressiva e que poderá ser feita por regiões.
O governante mencionou mesmo a possibilidade de ter apenas metade de uma turma presencialmente numa semana e a outra metade na semana seguinte.
No entanto, o regresso à escola é indispensável: "Sabemos que 5 a 10% dos alunos romperam os laços com a escola [durante o período da quarentena]. Esta situação é um grave perigo para a nação".
Ainda segundo o primeiro-ministro, desde o início da quarentena já foram aplicadas 800 mil multas por desrespeito às regras da circulação que continuam em vigor até 11 de maio.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 160 mil mortos e infetou mais de 2,3 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 518 mil doentes foram considerados curados.
França registou até agora 19.718 mortos devido à covid-19.