Notícia
Covid-19: Brasil ultrapassa 395 mil mortes e 14,4 milhões de casos
O Brasil, com 212 milhões de habitantes e que é um dos países mais afetados pela pandemia em todo o mundo, tem agora uma taxa de incidência da doença de 188 mortes e 6.872 casos por 100 mil habitantes.
27 de Abril de 2021 às 23:24
O Brasil ultrapassou hoje a barreira das 395 mil mortes (395.022) e 14,4 milhões de casos de covid-19 (14.441.563), após ter somado 3.086 óbitos e 72.140 infeções nas últimas 24 horas.
Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério da Saúde brasileiro, no seu último boletim epidemiológico, e mostram uma consolidação dos números da pandemia no país após um fim de semana com queda nos óbitos e diagnósticos de covid-19 devido à falta de recursos humanos para testar e recolher informações.
O Brasil, com 212 milhões de habitantes e que é um dos países mais afetados pela pandemia em todo o mundo, tem agora uma taxa de incidência da doença de 188 mortes e 6.872 casos por 100 mil habitantes.
São Paulo, o estado mais rico e populoso do país, continua a ser o foco da pandemia do Brasil, totalizando 2.856.225 casos do novo coronavírus e 93.842 vítimas mortais.
Desde que a covid-19 chegou oficialmente ao país, em fevereiro do ano passado, registou-se a recuperação de 12,9 milhões de casos em solo brasileiro, enquanto que 1.054.099 pacientes estão sob acompanhamento médico.
No momento em que a vacinação contra a covid-19 continua a avançar num ritmo lento no país, a tutela da Saúde brasileira emitiu uma nota técnica orientando que todas as grávidas e mulheres no período pós-parto sejam colocadas no grupo prioritário para receber o imunizante.
O Governo Federal frisou, porém, que primeiro devem ser vacinadas as grávidas com doenças pré-existentes.
A decisão de incluir estas mulheres no grupo prioritário baseou-se no entendimento de que grávidas e puérperas têm maior risco de hospitalização devido à covid-19.
Até segunda-feira, 13,96% da população brasileira já havia recebido a primeira dose de um dos imunizantes contra a covid-19 usados no país e 6,20% a segunda dose, segundo dados levantados por um consórcio formado pela imprensa local.
Apesar de o Brasil enfrentar problemas na aquisição de vacinas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) brasileira negou a importação do imunizante russo contra a covid-19 Sputnik V, apoiando a decisão na falta de dados e falhas de segurança.
A decisão foi hoje contestada pelo Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, na sigla em inglês), que argumentou que os comentários do órgão regulador brasileiro sobre a Sputnik V estavam "incorretos" e que a decisão teria "motivação política"
"A decisão da Anvisa de adiar a aprovação da Sputnik V é, infelizmente, de natureza política e nada tem a ver com o acesso do órgão regulador à informação ou à ciência. Em nossa opinião, essa decisão é consequência direta da pressão dos Estados Unidos", defenderam os criadores do antídoto, em comunicado.
Um dos problemas mais graves apontados pelo órgão regulador do Brasil foi a identificação em lotes da vacina de adenovírus, que podem replicar-se nas células humanas.
O adenovírus é usado como um vetor que leva o material genético do coronavírus ao indivíduo vacinado, mas deve estar inativo, sem capacidade de se replicar e causar a doença.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.122.150 mortos no mundo, resultantes de mais de 147,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério da Saúde brasileiro, no seu último boletim epidemiológico, e mostram uma consolidação dos números da pandemia no país após um fim de semana com queda nos óbitos e diagnósticos de covid-19 devido à falta de recursos humanos para testar e recolher informações.
São Paulo, o estado mais rico e populoso do país, continua a ser o foco da pandemia do Brasil, totalizando 2.856.225 casos do novo coronavírus e 93.842 vítimas mortais.
Desde que a covid-19 chegou oficialmente ao país, em fevereiro do ano passado, registou-se a recuperação de 12,9 milhões de casos em solo brasileiro, enquanto que 1.054.099 pacientes estão sob acompanhamento médico.
No momento em que a vacinação contra a covid-19 continua a avançar num ritmo lento no país, a tutela da Saúde brasileira emitiu uma nota técnica orientando que todas as grávidas e mulheres no período pós-parto sejam colocadas no grupo prioritário para receber o imunizante.
O Governo Federal frisou, porém, que primeiro devem ser vacinadas as grávidas com doenças pré-existentes.
A decisão de incluir estas mulheres no grupo prioritário baseou-se no entendimento de que grávidas e puérperas têm maior risco de hospitalização devido à covid-19.
Até segunda-feira, 13,96% da população brasileira já havia recebido a primeira dose de um dos imunizantes contra a covid-19 usados no país e 6,20% a segunda dose, segundo dados levantados por um consórcio formado pela imprensa local.
Apesar de o Brasil enfrentar problemas na aquisição de vacinas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) brasileira negou a importação do imunizante russo contra a covid-19 Sputnik V, apoiando a decisão na falta de dados e falhas de segurança.
A decisão foi hoje contestada pelo Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, na sigla em inglês), que argumentou que os comentários do órgão regulador brasileiro sobre a Sputnik V estavam "incorretos" e que a decisão teria "motivação política"
"A decisão da Anvisa de adiar a aprovação da Sputnik V é, infelizmente, de natureza política e nada tem a ver com o acesso do órgão regulador à informação ou à ciência. Em nossa opinião, essa decisão é consequência direta da pressão dos Estados Unidos", defenderam os criadores do antídoto, em comunicado.
Um dos problemas mais graves apontados pelo órgão regulador do Brasil foi a identificação em lotes da vacina de adenovírus, que podem replicar-se nas células humanas.
O adenovírus é usado como um vetor que leva o material genético do coronavírus ao indivíduo vacinado, mas deve estar inativo, sem capacidade de se replicar e causar a doença.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.122.150 mortos no mundo, resultantes de mais de 147,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.