Notícia
Centros comerciais registam quebras de 40% na Área Metropolitana de Lisboa
Os centros comerciais da Área Metropolitana de Lisboa (AML), com limitação de horário devido à pandemia, registam quebras de vendas que "representam 40% face ao mesmo período do ano passado", indicou hoje a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC).
11 de Agosto de 2020 às 12:57
Enquanto interlocutor deste setor em Portugal, a APCC quer que "o Governo determine a reabertura total, ainda esta semana, dos centros comerciais na AML", onde as lojas têm de encerrar às 20:00, à exceção dos supermercados que podem funcionar até às 22:00.
"A AML tem um peso muito significativo para a proteção do emprego, uma vez que é aqui que se concentram 35% dos centros do país, e que estes asseguram 50% do emprego total gerado pelo setor a nível nacional", destacou a APCC, associação de âmbito nacional que conta, atualmente, com 93 conjuntos comerciais, que integram 8.600 lojas.
Excluindo a AML, os centros comerciais portugueses registaram, em julho, uma quebra de vendas de "aproximadamente 25% dos valores alcançados no período homólogo de 2019", referiu a associação em comunicado.
A funcionar com limitação de horários devido à pandemia de covid-19, os centros comerciais da AML, que integra 18 municípios da Grande Lisboa e da Península de Setúbal, verificam "quebras de vendas de mais de 15 pontos percentuais acima do registado no resto do país", uma vez que estão a registar uma diminuição de 40% na faturação em comparação a 2019.
"As limitações de horário em vigor nestes espaços refletiram-se também no número de visitantes, que é de menos 47% nos centros da AML e de cerca de menos 30% nos do resto do país, em julho face ao período homólogo", indicou a associação.
Para os associados da APCC, a limitação de horário de funcionamento é "injustificada e lesiva para a recuperação económica da atividade dos lojistas dos centros comerciais".
"Continuar a limitar desnecessariamente os centros comerciais, especialmente da AML, coloca em risco a preservação de muitos postos de trabalho, sobretudo num contexto em que as limitações impostas para o restante território nacional já são mais restritivas do que as limitações aplicadas nas principais economias na Europa", afirmou o presidente da APCC, António Sampaio de Mattos, referindo que, por exemplo, em várias regiões da Alemanha uma loja com a mesma área pode ter o dobro dos clientes.
Os 18 municípios que integram a AML são Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.
No comunicado, o presidente da APCC lembrou que, desde 01 de junho, os centros comerciais, à exceção dos da AML, "estão a operar sem limitações no resto do país sem registo de quaisquer incidentes".
"Não existem razões objetivas para que se mantenham estas restrições sobre espaços que têm mostrado, como poucos outros, capacidade de garantir a segurança de visitantes, lojistas e colaboradores das lojas, cumprindo não apenas as regras estabelecidas pelo executivo e as recomendações da Direção-Geral da Saúde, mas também as melhores práticas desta indústria a nível global", declarou António Sampaio de Mattos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 733 mil mortos e infetou mais de 20 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.759 pessoas das 52.825 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
"A AML tem um peso muito significativo para a proteção do emprego, uma vez que é aqui que se concentram 35% dos centros do país, e que estes asseguram 50% do emprego total gerado pelo setor a nível nacional", destacou a APCC, associação de âmbito nacional que conta, atualmente, com 93 conjuntos comerciais, que integram 8.600 lojas.
A funcionar com limitação de horários devido à pandemia de covid-19, os centros comerciais da AML, que integra 18 municípios da Grande Lisboa e da Península de Setúbal, verificam "quebras de vendas de mais de 15 pontos percentuais acima do registado no resto do país", uma vez que estão a registar uma diminuição de 40% na faturação em comparação a 2019.
"As limitações de horário em vigor nestes espaços refletiram-se também no número de visitantes, que é de menos 47% nos centros da AML e de cerca de menos 30% nos do resto do país, em julho face ao período homólogo", indicou a associação.
Para os associados da APCC, a limitação de horário de funcionamento é "injustificada e lesiva para a recuperação económica da atividade dos lojistas dos centros comerciais".
"Continuar a limitar desnecessariamente os centros comerciais, especialmente da AML, coloca em risco a preservação de muitos postos de trabalho, sobretudo num contexto em que as limitações impostas para o restante território nacional já são mais restritivas do que as limitações aplicadas nas principais economias na Europa", afirmou o presidente da APCC, António Sampaio de Mattos, referindo que, por exemplo, em várias regiões da Alemanha uma loja com a mesma área pode ter o dobro dos clientes.
Os 18 municípios que integram a AML são Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.
No comunicado, o presidente da APCC lembrou que, desde 01 de junho, os centros comerciais, à exceção dos da AML, "estão a operar sem limitações no resto do país sem registo de quaisquer incidentes".
"Não existem razões objetivas para que se mantenham estas restrições sobre espaços que têm mostrado, como poucos outros, capacidade de garantir a segurança de visitantes, lojistas e colaboradores das lojas, cumprindo não apenas as regras estabelecidas pelo executivo e as recomendações da Direção-Geral da Saúde, mas também as melhores práticas desta indústria a nível global", declarou António Sampaio de Mattos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 733 mil mortos e infetou mais de 20 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.759 pessoas das 52.825 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.