Notícia
Autoridade de saúde britânica alerta para aumento do "longo covid" em jovens
O "longo covid" refere-se ao quadro de sintomas que permanecem após a recuperação da infeção por covid-19, que inclui fadiga, falta de ar, dor no peito e distúrbios cognitivos como falta de memória e concentração.
06 de Julho de 2021 às 23:15
O diretor-geral de saúde de Inglaterra, Chris Whitty, alertou hoje para o aumento do chamado "longo covid" entre os jovens, quando as restrições sanitárias existentes forem levantadas, como anunciou segunda-feira o Governo britânico.
O "longo covid" refere-se ao quadro de sintomas que permanecem após a recuperação da infeção por covid-19, que inclui fadiga, falta de ar, dor no peito e distúrbios cognitivos como falta de memória e concentração.
Chris Whitty disse que embora espere que o número de mortes seja "muito mais baixo" proporcionalmente, em comparação com as ondas anteriores, o "longo covid continua a ser uma preocupação".
"Uma vez que as os números de contágios estão a subir, isso significa que, futuramente, teremos uma quantidade significativa de covid longo, especialmente nas idades mais jovens, onde as taxas de vacinação são atualmente muito mais baixas", disse o médico na conferência virtual da Associação de Governo Local, citado pela agência Bloomberg.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou na segunda-feira que pretende acabar com o distanciamento social a partir de 19 de julho, com uma decisão final a ser tomada na próxima semana.
Sobre este receio, o diretor-geral de saúde de Inglaterra defendeu que o Reino Unido deve fazer o possível para reduzir as taxas de coronavírus e garantir que todos sejam vacinados, a fim de evitar um grande aumento de "longo covid".
O responsável médico advertiu que as pessoas não devem esperar um rápido retorno ao normal depois das restrições serem suspensas, acrescentando que ficaria "surpreendido" se a Grã-Bretanha voltasse ao a uma situação pré-covid já na próxima primavera.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.987.613 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 184,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.118 pessoas e foram registados 892.741 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.
O "longo covid" refere-se ao quadro de sintomas que permanecem após a recuperação da infeção por covid-19, que inclui fadiga, falta de ar, dor no peito e distúrbios cognitivos como falta de memória e concentração.
"Uma vez que as os números de contágios estão a subir, isso significa que, futuramente, teremos uma quantidade significativa de covid longo, especialmente nas idades mais jovens, onde as taxas de vacinação são atualmente muito mais baixas", disse o médico na conferência virtual da Associação de Governo Local, citado pela agência Bloomberg.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou na segunda-feira que pretende acabar com o distanciamento social a partir de 19 de julho, com uma decisão final a ser tomada na próxima semana.
Sobre este receio, o diretor-geral de saúde de Inglaterra defendeu que o Reino Unido deve fazer o possível para reduzir as taxas de coronavírus e garantir que todos sejam vacinados, a fim de evitar um grande aumento de "longo covid".
O responsável médico advertiu que as pessoas não devem esperar um rápido retorno ao normal depois das restrições serem suspensas, acrescentando que ficaria "surpreendido" se a Grã-Bretanha voltasse ao a uma situação pré-covid já na próxima primavera.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.987.613 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 184,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.118 pessoas e foram registados 892.741 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.