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Agência Europeia do Medicamento aprova vacina da Pfizer/BioNTech
A Agência Europeia do Medicamento aprovou esta segunda-feira a comercialização da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. Na conferência de imprensa, a responsável pelo organismo mostrou-se confiante em como a vacina poderá ser eficaz contra a nova mutação do coronavírus.
Já há fumo branco na União Europeia. A Agência Europeia do Medicamento (EMA na sigla em iglês) aprovou esta segunda-feira a comercialização da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech.
"A vacina cumpre os critérios rigorosos da União Europeia", disse Emer Cooke, diretora executiva da EMA, durante a conferência de imprensa desta tarde. "É um marco histórico na luta contra a pandemia", acrescentou.
"Aprovámos em 11 semanas algo que normalmente dura mais de um ano, sem nunca descurar a segurança", informou Emer Cooke, elogiando em seguida o esforço de todos os intervenientes no processo que permitiu que o "horizonte temporal fosse reduzido ao mesmo tempo que foram feitos testes científicos robustos".
"Tinha prometido que trabalharíamos sem parar", afirmou a responsável, reconhecendo que a atual tarefa de aprovar as vacinas desenvolvidas contra a covid-19 implicam uma "enorme responsabilidade".
A Agência Europeia do Medicamento aproveitou também a oportunidade para deixar claro que "as provas mostram de forma contundente que os benefícios" de se administrar a vacina "são maiores do que os riscos". Para encorajar os mais desconfiados, Emer Cooke garantiu que a EMA vai tornar públicos os documentos analisados pelo organismo, bem como os resultados dos testes clínicos de "mais de 40 mil participantes".
"Mas o nosso trabalho não termina aqui", observou a líder da EMA. "Precisaremos de mais vacinas, não só para o europeus, mas para os cidadãos do mundo inteiro".
Emer Cooke fez ainda questão de notar que a Europa não está "num ponto de viragem" na evolução da crise pandémica.
"Ainda há muita coisa que não sabemos sobre este vírus, como por exemplo acerca da nova variante", destacou a responsável, referindo-se à mutação do SARS-Cov-2 que provocou um aumento recente no número de novos infetados no Reino Unido. Ainda assim, Emer Cooke salientou que "de momento, é possível dizer que não há prvoas que indiquem que a vacina não vai funcionar contra a nova variante do coronavírus".
A reunião desta manhã da Agência Europeia do Medicamento foi antecipada. Inicialmente estava previsto que a aprovação da vacina acontecesse apenas no dia 29 de dezembro.
A vacina desenvolvida pela norte-americana Moderna deverá ser a próxima a receber luz verde da EMA. O comité vai reunir-se no dia 6 de janeiro para estudar a questão.
(Notícia atualizada às 14h41)
"A vacina cumpre os critérios rigorosos da União Europeia", disse Emer Cooke, diretora executiva da EMA, durante a conferência de imprensa desta tarde. "É um marco histórico na luta contra a pandemia", acrescentou.
"Tinha prometido que trabalharíamos sem parar", afirmou a responsável, reconhecendo que a atual tarefa de aprovar as vacinas desenvolvidas contra a covid-19 implicam uma "enorme responsabilidade".
A Agência Europeia do Medicamento aproveitou também a oportunidade para deixar claro que "as provas mostram de forma contundente que os benefícios" de se administrar a vacina "são maiores do que os riscos". Para encorajar os mais desconfiados, Emer Cooke garantiu que a EMA vai tornar públicos os documentos analisados pelo organismo, bem como os resultados dos testes clínicos de "mais de 40 mil participantes".
"Mas o nosso trabalho não termina aqui", observou a líder da EMA. "Precisaremos de mais vacinas, não só para o europeus, mas para os cidadãos do mundo inteiro".
Emer Cooke fez ainda questão de notar que a Europa não está "num ponto de viragem" na evolução da crise pandémica.
"Ainda há muita coisa que não sabemos sobre este vírus, como por exemplo acerca da nova variante", destacou a responsável, referindo-se à mutação do SARS-Cov-2 que provocou um aumento recente no número de novos infetados no Reino Unido. Ainda assim, Emer Cooke salientou que "de momento, é possível dizer que não há prvoas que indiquem que a vacina não vai funcionar contra a nova variante do coronavírus".
A reunião desta manhã da Agência Europeia do Medicamento foi antecipada. Inicialmente estava previsto que a aprovação da vacina acontecesse apenas no dia 29 de dezembro.
A vacina desenvolvida pela norte-americana Moderna deverá ser a próxima a receber luz verde da EMA. O comité vai reunir-se no dia 6 de janeiro para estudar a questão.
(Notícia atualizada às 14h41)