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Rogério Fernandes Ferreira: "A fiscalidade não é a panaceia que resolve todos os problemas do país"

Não é através dos impostos que o país deve tentar encontrar a estratégia certa para resolver o problema dos jovens, das pensões ou da habitação, defende Rogério Fernandes Ferreira. Para o fiscalista e ex-secretario de Estado dos Assuntos Fiscais deve, no entanto, haver uma descida transversal da taxa de IRC, uma área onde o país compara muito mal a nível internacional. Defende também uma melhor comunicação de medidas como os vistos gold que, diz, continuam a atrair investidores.

CV
Fiscalista, advogado, árbitro, Rogério Fernandes Ferreira foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais entre 2001 e 2002, era então António Guterres primeiro-ministro. Como advogado, sempre ligado à fiscalidade, passou pela Sérvulo, pela PLMJ, e em 2012 fundou a RFF & Associados. É também presidente da Associação Fiscal Portuguesa, desde 2008, e colabora com várias entidades internacionais, como a Associação Fiscal Internacional ou a Rede Internacional de Sociedades de Advogados. Em 2005 presidiu à Comissão de Reforma do Regime do Património Imobiliário Público e, já com o atual Governo, foi convidado para presidir à Comissão para a Revisão do Processo e Procedimento Tributário e das Garantias dos Contribuintes, que deverá apresentar o seu relatório até janeiro do próximo ano.

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