Notícia
Vendas da indústria aceleram em maio mas atividade continua a travar
À boleia da subida histórica dos preços na indústria, o volume de negócios no setor acelerou também significativamente, ao crescer 29% em termos homólogos. No entanto, o indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, voltou a abrandar em maio.
O índice de volume de negócios na indústria acelerou significativamente, ao crescer 29% em termos homólogos, à boleia da subida dos preços no setor, mas a atividade económica voltou a abrandar em maio.
Na Síntese Económica de Conjuntura, divulgada nesta terça-feira, 19 de julho, o Instituto Nacional de Estatística (INE) destaca a subida de preços na indústria. Em julho, o índice de preços na produção da indústria transformadora subiu 25,7% (22,9% no mês anterior), atingindo o ritmo de crescimento mais elevado da série.
Na Síntese Económica de Conjuntura, divulgada nesta terça-feira, 19 de julho, o Instituto Nacional de Estatística (INE) destaca a subida de preços na indústria. Em julho, o índice de preços na produção da indústria transformadora subiu 25,7% (22,9% no mês anterior), atingindo o ritmo de crescimento mais elevado da série.
"Refletindo em grande medida este aumento de preços", justifica o INE, o índice de volume de negócios na indústria - em termos nominais - acelerou significativamente em maio, apresentando um crescimento homólogo de 29% - quando no mês anterior tinha sido de 18,7%.
Na vertente externa, os preços das importações subiram mais do que o das exportações (24,3% contra 17,2% em maio), traduzindo perdas dos termos de troca "que se têm agravado nos últimos meses devido sobretudo aos preços dos bens energéticos, contribuindo para a deterioração do saldo externo de bens".
Atividade económica volta a abrandar
No entanto, o indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, voltou a abrandar em maio, pelo terceiro mês consecutivo e após ter acelerado em janeiro e fevereiro.
Por sua vez, o indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, diminuiu em maio e junho, após ter estabilizado no mês precedente.
Na vertente externa, os preços das importações subiram mais do que o das exportações (24,3% contra 17,2% em maio), traduzindo perdas dos termos de troca "que se têm agravado nos últimos meses devido sobretudo aos preços dos bens energéticos, contribuindo para a deterioração do saldo externo de bens".
Atividade económica volta a abrandar
No entanto, o indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, voltou a abrandar em maio, pelo terceiro mês consecutivo e após ter acelerado em janeiro e fevereiro.
Por sua vez, o indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, diminuiu em maio e junho, após ter estabilizado no mês precedente.