Notícia
Exportações de bens caíram 1,9% no quarto trimestre. Queda foi maior nas importações
Exportações portuguesas de bens caíram pelo terceiro trimestre consecutivo nos últimos três meses de 2023. Já as importações registaram um decréscimo de 5,4%, em comparação com igual período do ano anterior. Descida de preços explica parte da queda.
As exportações portuguesas de bens caíram pelo terceiro trimestre consecutivo nos últimos três meses de 2023, segundo os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O decréscimo, em termos nominais (que não excluem os efeitos da inflação), foi ainda mais expressivo nas importações.
A estimativa rápida do INE revela que as exportações portuguesas de bens tiveram uma queda de 1,9% no quarto trimestre, em comparação com igual período do ano anterior. Já as importações registaram um decréscimo homólogo de 5,4%.
"O decréscimo nas transações de bens ocorre pelo terceiro trimestre consecutivo, mas sendo menos acentuado que no trimestre anterior, em que se registaram variações homólogas de -8,7% nas exportações e -12,4% nas importações", indica a autoridade estatística.
A explicar, em parte, esta queda está o facto de os preços das mercadorias transacionadas terem caído mais nas importações do que nas exportações desde abril. Isso faz com que o total de exportações e importações, apresentado em termos nominais, registe um decréscimo. Ou seja, assiste-se agora a um desinsuflar das exportações e importações, que até aqui estavam mais elevadas devido à subida generalizada dos preços.
Os últimos dados mensais do INE revelam que, em novembro, o índice de valor unitário (preços) das importações caiu 6,6%, enquanto nas exportações teve uma quebra homóloga de 1,5%. Com os preços a caírem mais nas importações, o défice comercial tem estado a beneficiar. Em novembro, diminuiu 633 milhões, em termos homólogos, atingindo 1.928 milhões de euros.
A estimativa rápida do INE revela que as exportações portuguesas de bens tiveram uma queda de 1,9% no quarto trimestre, em comparação com igual período do ano anterior. Já as importações registaram um decréscimo homólogo de 5,4%.
A explicar, em parte, esta queda está o facto de os preços das mercadorias transacionadas terem caído mais nas importações do que nas exportações desde abril. Isso faz com que o total de exportações e importações, apresentado em termos nominais, registe um decréscimo. Ou seja, assiste-se agora a um desinsuflar das exportações e importações, que até aqui estavam mais elevadas devido à subida generalizada dos preços.
Os últimos dados mensais do INE revelam que, em novembro, o índice de valor unitário (preços) das importações caiu 6,6%, enquanto nas exportações teve uma quebra homóloga de 1,5%. Com os preços a caírem mais nas importações, o défice comercial tem estado a beneficiar. Em novembro, diminuiu 633 milhões, em termos homólogos, atingindo 1.928 milhões de euros.