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Exportações de bens caíram 1,9% no quarto trimestre. Queda foi maior nas importações

Exportações portuguesas de bens caíram pelo terceiro trimestre consecutivo nos últimos três meses de 2023. Já as importações registaram um decréscimo de 5,4%, em comparação com igual período do ano anterior. Descida de preços explica parte da queda.

Desde 2020, o peso das multinacionais nas exportações portuguesas está a encolher.
Pedro Elias
Joana Almeida JoanaAlmeida@negocios.pt 30 de Janeiro de 2024 às 10:23
As exportações portuguesas de bens caíram pelo terceiro trimestre consecutivo nos últimos três meses de 2023, segundo os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O decréscimo, em termos nominais (que não excluem os efeitos da inflação), foi ainda mais expressivo nas importações.

A estimativa rápida do INE revela que as exportações portuguesas de bens tiveram uma queda de 1,9% no quarto trimestre, em comparação com igual período do ano anterior. Já as importações registaram um decréscimo homólogo de 5,4%.

"O decréscimo nas transações de bens ocorre pelo terceiro trimestre consecutivo, mas sendo menos acentuado que no trimestre anterior, em que se registaram variações homólogas de -8,7% nas exportações e -12,4% nas importações", indica a autoridade estatística.

A explicar, em parte, esta queda está o facto de os preços das mercadorias transacionadas terem caído mais nas importações do que nas exportações desde abril. Isso faz com que o total de exportações e importações, apresentado em termos nominais, registe um decréscimo. Ou seja, assiste-se agora a um desinsuflar das exportações e importações, que até aqui estavam mais elevadas devido à subida generalizada dos preços.

Os últimos dados mensais do INE revelam que, em novembro, o índice de valor unitário (preços) das importações caiu 6,6%, enquanto nas exportações teve uma quebra homóloga de 1,5%. Com os preços a caírem mais nas importações, o défice comercial tem estado a beneficiar. Em novembro, diminuiu 633 milhões, em termos homólogos, atingindo 1.928 milhões de euros.
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