Presente em mais de 70 países, e endereçando a área de seguros e gestão de ativos, o Grupo Allianz conta atualmente mais de 100 milhões de clientes, privados e empresariais. A empresa gere, para os seus clientes de seguros, cerca de 793 biliões de euros. Além disso, os Gestores de Ativos PIMCO e Allianz Global Investors (AllianzGI) gerem mais de 1,8 triliões de euros de ativos de terceiros.
Em Portugal, a Allianz marca presença há vários anos, contando com uma rede de mediação presente em todo o território, para um total de mais de 600 colaboradores que, em conjunto, dão apoio aos cerca de 1 milhão de clientes.
Teresa Brantuas, CEO Allianz Portugal, explica que, os últimos tempos trouxeram consigo "desafios consideráveis, em contexto e dimensão", que obrigaram a empresa a pôr em prática "uma capacidade de adaptação única". Nesse sentido, o que realmente marcou o setor "foi a resiliência que demonstrou em três anos muito particulares, durante os quais mantivemos como principal objetivo a segurança aos nossos clientes", sublinhou.
Uma rede alargada de mediação
A companhia encontra-se bastante focada em contar com uma rede de mediação cada vez mais profissional e preparada, motivo pelo qual a sua estratégia de crescimento "passa por acompanhar os agentes na transformação digital que asseguramos presentemente". Diz Teresa Brantuas que é aqui que a seguradora concentra esforços "pois acredita que este é seguramente um fator crítico de sucesso".
De resto, internamente, a transformação digital "está perfeitamente integrada no normal funcionamento da empresa e faz parte da revisão de cada processo ou serviço". Assegura Teresa Brantuas: "A transformação que encaramos agora está ligada a uma nova forma de viver. O mundo mudou e consequentemente a forma como trabalhamos também." Nesse sentido, conseguir acompanhar esta evolução e dar aos colaboradores as melhores condições para que continuem a desempenhar as suas funções nesta nova realidade "é outra grande prioridade na forma como encaramos a performance da Allianz".
Um mercado em mudança
Atualmente, a postura dos portugueses perante o mercado segurador tem vindo a mudar. "Para além dos seguros obrigatórios, os portugueses começam a consumir mais seguros e isso constata-se pelo crescimento dos seguros de multirriscos e saúde", adianta Teresa Brantuas.
A CEO da Allianz Portugal acrescenta que os últimos acontecimentos "marcaram a sociedade com uma nova forma de viver e consequentemente houve espaço para maior entendimento sobre a importância de prevenir e preparar hoje a incerteza do futuro". Ora esta realidade era "algo que até aqui não fazia parte da forma de pensar de muitas pessoas". Teresa Brantuas deixa dois exemplos concretos: "A maior sensibilização para a ocorrência de catástrofes naturais e para assegurarmos um maior cuidado com a saúde. Estas situações fizeram com que os seguros possam ser mais bem entendidos e vistos como uma necessidade."
Sempre a pensar no futuro, a Allianz promete "surpreender no serviço prestado, no foco para com o cliente e na proximidade com os agentes". E é neste sentido que se fala "em crescer, com qualidade, de forma sustentável e com propósito".
Com uma estratégia que promove a oferta diversificada entre seguros para individuais e empresas, a responsável máxima da Allianz Portugal assegura que não se verificam "procuras específicas para determinado tipo de seguro" em detrimento de outros.
A transformação digital é uma oportunidade
A transformação digital pode ser encarada do ponto de vista da oferta de novos serviços e/ou seguros por via das ameaças que dela decorrem. Teresa Brantuas considera que "não se pode falar de transformação sem falar de novos serviços ou seguros" e esta realidade acaba por ser entendida como "uma oportunidade". Algo que, assim sendo, "merece a nossa melhor atenção e resposta", refere a CEO da Allianz em Portugal.