O Iscte Executive Education é "não apenas a primeira escola de executivos em Portugal ligada a uma universidade – desde 1988 – como a escola n.º 1 em Portugal em programas internacionais para executivos e a 5ª escola de negócios com maior crescimento no mundo, segundo o Ranking do Financial Times 2023. Se isto não é distintivo, não sei o que é", começa por afirmar José Crespo de Carvalho, presidente do Iscte Executive Education, acrescentando outros elementos que distinguem a sua escola: "Talvez o facto de termos o maior número de programas acreditados pelas respetivas ordens profissionais e mais de 1000 eventos desenvolvidos para a comunidade e, ainda, um corpo docente com vasta experiência e reconhecimento internacional. Ou talvez o facto de termos uma oferta formativa diversificada, inovadora e adaptada às necessidades do mercado. Ou ainda – sempre paradoxal para uma escola de gestão – termos um nome que ninguém consegue pronunciar bem à primeira. Mas que em termos internacionais é, queira-se ou não, sempre um ice-break (3 consoantes seguidas!)."
Motivos mais do que suficientes para um profissional investir nos programas do Iscte Executive Education. "É uma decisão racional, mas também emocional: em termos de value-for-money e em termos de aprendizagem é claramente racional, mas em termos de experiência será, talvez, uma experiência única. Com caráter distintivo porquanto a cultura é muito mais colaborativa que competitiva. E onde se fazem amigos para a vida", assegura José Crespo de Carvalho. Se juntarmos tudo – prossegue o professor –, temos o aumento de competências e conhecimentos, o alargamento da rede de contactos, a melhoria do currículo, a potenciação da carreira e o ganho de prestígio e reconhecimento. Além disso é normalmente um processo divertido e descontraído, embora exigente, que, só quem passa por ele, reconhece. "Há um sentido humano no que fazemos e é esta proximidade que nos ajuda a tornarmo-nos mais pessoas. E isso, isso vale ouro nos dias que correm. Não queremos as últimas bolachas do pacote. Queremos as mais humanas, as vulneráveis, as que querem mesmo crescer connosco", sublinha.
A inovação, a transição digital e a sustentabilidade são incontornáveis para o futuro, e o Iscte Executive Education está atento a esses temas, incorporando-os nos seus programas. "Neste momento será difícil encontrar algum que não aborde estas temáticas, tal como o governance", recorda o responsável, acrescentando que este mês terão a primeira pós-graduação em Portugal sobre Inteligência Artificial para Gestão. No segundo semestre uma pós-graduação em sustentabilidade, na sequência da obra do Iscte 101 Vozes pela Sustentabilidade, onde reuniram a sociedade civil e os maiores especialistas em 101 textos – um conjunto de readings de serviço público à comunidade em geral, prefaciados por António Guterres. "Temos ainda um Mestrado Profissional em Digital Technologies for Business, que prepara os participantes para todas as novas tecnologias se e quando aplicadas à gestão. Entre muitíssimos outros e muita customização às empresas – programas corporate. E se tudo isto é incontornável não o é menos continuarmos a aperfeiçoar a pessoa, o ser humano, a respeitá-la, a enobrecê-la e a procurar que se faça gestão também com coração. A matriz humana que nos caracteriza e que nos diferencia da transação pela transação", informa.
A diferença entre um bom profissional e um excelente profissional
Questionado se, para além das hard skills priorizam as soft skills, José Crespo de Carvalho responde afirmativamente, explicando as últimas são "cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho, e que fazem a diferença entre um bom profissional e um excelente profissional".
O presidente do Iscte Executive Education conta que competências transversais como a inteligência emocional, a comunicação, a liderança, a criatividade, a resiliência, a ética, entre outras, são hiper estimuladas e trabalhadas. O mentoring, o role-playing, as simulações, os jogos, os debates e o feedback estão no centro. Ou melhor, a pessoa, o ser humano, está no centro. O objetivo é que os participantes sejam capazes de se adaptar, colaborar e inovar, em qualquer contexto ou situação. E possam gerir pelo lado humano, deixando funcionar o coração. "E sim, se me perguntar, procuramos e ajudamos sempre a colocar o coração do lado certo!"
No que diz respeito a parcerias, há-as com outras instituições de ensino e com empresas no âmbito de muitos dos programas. "Estas parcerias são uma mais-valia pois alargam oferta formativa com programas conjuntos ou duplos diplomas; proporcionam aos participantes experiências internacionais, com intercâmbios, viagens e experiências imersivas; aproximam os participantes do mercado de trabalho, com projetos, casos e visitas; beneficiam da partilha de conhecimento, recursos e boas práticas. E são sempre orientadas à escolha centrada no humanismo", afirma.
Em relação à formação customizada, feita à medida das empresas, é uma realidade, com programas adaptados à medida de cada organização/empresa e dos seus quadros. "Não temos uma receita única, mas uma ementa variada, que pode ser totalmente personalizada de acordo com os objetivos, as expectativas, os recursos, as dores e as prioridades de cada cliente. Não impomos soluções, propomos antes alternativas, que podem ser ajustadas e melhoradas em conjunto. Não vendemos produtos, prestamos serviços e servimos os nossos participantes, ajudando-os a crescer profissional e pessoalmente e sempre, sempre com um sentido humano para tudo o que fazem", relembra José Crespo de Carvalho.
O ensino superior e de executivos em gestão compete com o do exterior e não lhe fica atrás?
"Sim", responde José Crespo de Carvalho. "Reconhecemos que o ensino português rivaliza e nada fica atrás do de inúmeros países com economias maiores, mais pujantes e que geram mais riqueza. Nós, porventura, estamos a formar uma boa parte das elites decisoras e dos quadros desses países. Não somos nós, universidades e ensino executivo, os responsáveis pela incapacidade de retenção dos quadros a Portugal. Nós formamo-los bem. O mercado trata do resto e isso parece evidente. Nós, por nós, exportar ensino superior deve ser um bom objetivo e levado pela positiva. Já lá vai o tempo em que as empresas nos acusavam de estarmos longe do mercado. Estamos tão longe que são as empresas mais longínquas ao território nacional que vêm buscar os nossos participantes. Paradoxal", refere o professor.
De facto - prossegue José Crespo de Carvalho - o ensino superior português tem muitas qualidades e elas são reconhecidas lá fora. É uma verdade. Mas também tem muitos defeitos. Por exemplo: tem qualidade, mas falta quantidade; tem diversidade, mas falta especialização; tem tradição, mas falta alguma inovação; tem potencial, mas falta reconhecimento.
O responsável do Iscte Executive Education conta que aqui, "um hub português de ensino de gestão seria fundamental se desenhado com os incentivos certos e que pusesse universidades em diálogo e a criar complementaridades, na prática". "O ensino português tem de se adaptar ao mercado global de trabalho, mas sem perder a sua identidade, a sua singularidade, a sua originalidade. Temos, queira-se ou não, muita originalidade e muita criatividade na formação de executivos em Portugal e, em particular, no Iscte Executive Education. E temos muito coração e muita gestão centrada no humanismo e não apenas na transação que, obviamente, faz falta", conclui.
Presencial, remoto ou híbrido
O ensino no Iscte Executive Education pode ser presencial, remoto ou híbrido, dependendo do programa, do contexto, e da situação em concreto. Isto verifica-se em programas abertos como em programas estritamente para empresas, customizados.