Vivemos tempos complexos, nos quais as empresas nacionais enfrentam desafios competitivos e necessitam de redefinir padrões. A EDP destaca-se ao priorizar não apenas as competências técnicas dos colaboradores, mas também o desenvolvimento pessoal, a diversidade e a sustentabilidade. Esta abordagem multifacetada não só atrai profissionais qualificados, como também contribui para um futuro sustentável.
Apesar de Portugal atrair estudantes estrangeiros para mestrados e pós-graduações, o fator salarial torna o mercado português menos competitivo globalmente. As empresas, como destaca Daria Henriques, manager de Assessment & Development da Randstad, procuram "compensar com políticas de gestão de recursos humanos mais flexíveis, como o teletrabalho e maior investimento em formação, qualificação e promoção interna dos seus colaboradores". De acordo com o Workmonitor da Randstad, a flexibilidade e o equilíbrio trabalho-vida estão a ganhar relevância, com "97% dos profissionais a valorizar mais a conciliação do que o salário ou até mesmo que o teletrabalho", o que é particularmente expressivo para a geração que está agora a terminar os seus estudos e a entrar no mercado de trabalho.
A preocupação com a formação e aquisição de novas competências, sobretudo à luz da aceleração das ferramentas de inteligência artificial, é outra prioridade, e os números não mentem. "36% dos profissionais inquiridos no Workmonitor da Randstad não aceitariam um emprego que não oferecesse oportunidades para aprender e desenvolver as competências do futuro", indica Daria Henriques.
Temas ligados à sustentabilidade, à responsabilidade social e ambiental também já estão a pesar na escolha de um empregador, "com 39% dos profissionais a identificar a responsabilidade social e corporativa como o aspeto mais importante".
Diversidade, responsabilidade social e transição energética
Todos os insights da Randstad são postos em prática na EDP, distinguida pelo Top Employer Institute como uma das melhores empresas para trabalhar em 11 países, de acordo com João Verdelho, head of Strategy and Talent Management da EDP. Superando as 13 mil pessoas de mais de 60 nacionalidades, recruta, em média, 1.600 pessoas por ano com variadíssimos backgrounds e, ao desafio da captação e retenção de talento, a EDP responde com planos de ação abrangentes. "A implementação de estratégias globais de bem-estar, flexibilidade, inclusão e compensação e benefícios visa assegurar a equidade, o equilíbrio e a competitividade globais", refere.
Resultados recentes do estudo de clima organizacional mostram que estão no bom caminho: "85% dos colaboradores sentem orgulho em trabalhar na EDP; 80% sentem-se envolvidos com a empresa; 82% estão satisfeitos com o modelo de trabalho híbrido; e 85% acreditam que todos os colaboradores são tratados de forma justa, independentemente das suas diferenças (idade, género, etnia, cor, deficiência, orientação sexual, religião)."
Esta diversidade crescente, segundo João Verdelho, é um "catalisador da inovação necessária para cumprir os nossos objetivos estratégicos para a transição energética: produzir energia 100% verde até 2030 e ser net zero em 2040".
Aproveitar os avanços tecnológicos para "melhorar a colaboração e alavancar o nosso vasto mercado interno de oportunidades abertas (quase 750 mobilidades internas em 2023), equilibrando as necessidades do negócio e promovendo o desenvolvimento das pessoas (mais de 300 mil horas de formação em 2023)" é outro ponto forte, salienta João Verdelho. No futuro? Há que continuar a atrair e reter pessoas empenhadas num mundo mais verde e limpo para todos, integrando os princípios de diversidade, inclusão e equidade que reforçam o sentimento de realização e pertença.
Aprendizagem contínua
Com alguns dos mais atraentes programas de captação de talento jovem, do Trainee Program, Professional Internship, Scholar Internship ao Summer Internship, a EDP reconhece as vantagens de ter um mestrado ou pós-graduação. João Verdelho destaca que esses profissionais aportam maior valor à resolução de programas, inovação e eficiência, temas-chave para a EDP, além das fortes competências analíticas e de investigação. Mas o diploma por si só não basta. O grupo olha para o "desenvolvimento de cada colaborador de forma holística, considerando o seu desempenho passado, as suas competências no presente e a sua agilidade para enfrentar desafios futuros".
Neste sentido, através da universidade corporativa e da colaboração com universidades e escolas de gestão, proporciona anualmente formações transversais e formações à medida, das necessidades individuais e do negócio. Porque mais do que habilidades técnicas e conhecimento académico, procuram pessoas que pretendam evoluir numa empresa reconhecida como "employer of first choice" e empenhadas em proporcionar um amanhã melhor às atuais e às futuras gerações.