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Business schools procuram diferenciar ofertas

Entre programas inovadores, joint ventures com a indústria e rankings mundiais, as instituições de ensino portuguesas apostam na diferenciação de currículos para capitalizarem a atenção dos gestores.

19 de Março de 2024 às 14:59
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As escolas de negócios estão constantemente a desenvolver estratégias para se diferenciarem e captarem alunos num mercado educativo altamente competitivo. Muitas estão a inovar pelos métodos de ensino, parcerias com a indústria e o desenvolvimento de currículos especializados para se destacarem, incorporando, por exemplo, mais conteúdos de tecnologia e análise de dados. "Na Porto Business School, os alunos de MBA têm a oportunidade de escolher o percurso de aprendizagem que mais se adequa aos seus desejos e objetivos – mais orientado para a liderança ou para o empreendedorismo ou para a sustentabilidade ou, ainda, para a inteligência artificial", assume José Esteves, dean da Porto Business School.

 

Para além disso, promovem a aprendizagem experimental por meio de projetos de consultoria em tempo real e oportunidades de imersão internacional. Tudo isto, aliado a uma forte ênfase no desenvolvimento de competências de liderança e inteligência emocional, e a uma maior atenção à sustentabilidade e ética empresarial, serve para criar programas distintos que ressoam com aspirações e valores dos alunos atuais.

José Esteves afirma que, na Porto Business School, a aprendizagem experimental é uma componente vital da experiência MBA, capacitando os alunos com a abordagem prática, a adaptabilidade e a resiliência necessárias para prosperar no cenário empresarial atual e em constante transformação". Por isso, incluem nos programas de MBA o Business Impact Challenge – um programa imersivo, que permite a aplicação de conhecimentos e competências para solucionar desafios empresariais complexos e adquirir a experiência prática num ambiente empresarial real.

A união faz a força?

Contrastando com esta tendência para a diferenciação, assiste-se também a um movimento crescente de colaboração entre escolas de negócios. Isto verifica-se mediante parcerias estratégicas para programas conjuntos, double degrees e intercâmbios que aumentam as oportunidades de networking para os alunos. Esta abordagem colaborativa permite às escolas combinar recursos e conhecimentos, oferecendo aos alunos uma formação executiva mais diversificada e uma visão mais abrangente dos negócios globais.

Embora admita existirem na Católica Porto Business School várias parcerias com várias universidades nacionais e internacionais, em diversos programas, e ser facto consolidado a existência da associação de programas entre escolas, por meio de parcerias para oferecer programas conjuntos, pesquisa colaborativa e intercâmbio de alunos, e também como um processo de compartilhamento de recursos, oferecendo programas integrados mais abrangentes, Luís Marques, diretor do MBA Executivo Católica Porto Business School, acredita que o mais comum continua a ser as escolas de negócios a tentarem diferenciar-se umas das outras para atrair alunos de diversas maneiras.

O foco em áreas específicas (finanças, marketing, gestão de saúde, tecnologia da informação…), a experiência prática (através de projetos práticos, estágios, simulações e cursos de curta duração), a flexibilidade (MBA online e híbridos), a internacionalização (com a construção de parcerias com outras escolas de negócios em todo o mundo para oferecer programas internacionais e intercâmbios), a inovação (investindo em novas tecnologias e métodos de ensino) e o foco incremental nas áreas de sustentabilidade, associado a maior diversidade e valorização da experiência do aluno, são alguns dos argumentos utilizados para atrair alunos.

IA traz mudanças para o executive searching

A inteligência artificial veio revolucionar muitas áreas, sendo os processos de recrutamento para cargos executivos e de liderança um exemplo. Ao automatizar as tarefas administrativas, a IA permite que os recrutadores se foquem nos aspetos mais estratégicos da seleção, como a avaliação da compatibilidade cultural e das competências de liderança. "Não nos podemos esquecer de que os algoritmos de IA analisam grandes volumes de dados para identificar os candidatos que melhor correspondem aos requisitos e valores da empresa, aumentando a precisão do processo de seleção", destaca Bernardo Samuel, recruitment director da Adecco.

Segundo o responsável, estas ferramentas ajudam também a diminuir os possíveis erros involuntários, promovendo processos de recrutamento mais justos e inclusivos. Adicionalmente, a IA pode melhorar a experiência dos candidatos, proporcionando processos de candidatura mais céleres e feedback personalizado.

 

Por último, a análise preditiva, possibilitada pela IA, ajuda a prever o sucesso dos candidatos nas funções, otimizando as decisões de contratação e contribuindo para uma liderança mais eficaz e alinhada aos objetivos organizacionais. Os principais benefícios do uso de IA no recrutamento de executivos incluem a otimização do processo de seleção, aumentando a eficiência e reduzindo o tempo necessário para identificar os candidatos ideais. Assim como também permite uma análise mais profunda dos dados dos candidatos, melhorando a precisão na seleção e contribuindo para processos mais justos, ao reduzir os possíveis erros inconscientes.

Bernardo Samuel afirma que os profissionais de recrutamento estão a adaptar-se a estas mudanças ao integrar ferramentas de IA com práticas tradicionais de seleção, assegurando que a tecnologia complemente e não substitua o julgamento humano. Estão também a focar-se na formação contínua para entenderem melhor as capacidades e as limitações da IA, permitindo-lhes utilizar estas ferramentas de forma mais eficaz e ética.

 

Porém, o responsável refere que os desafios que envolvem as questões éticas e de privacidade, bem como a necessidade de equilibrar a automação com a avaliação humana, especialmente importante na apreciação de competências de liderança e adaptabilidade cultural, estão ainda muito presentes neste mercado. José Peixoto, principal da Page Executive, confirma e justifica, dizendo que, "até ao momento, ainda não assistimos a uma mudança radical de comportamentos no mercado de executive search, talvez pela componente relacional e de acesso que este tipo de recrutamento exige", mas que será uma "questão de tempo, oportunidade e de recursos". 

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