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Formação executiva está a transformar o recrutamento

Atualmente, o mercado procura líderes com competências.

17 de Setembro de 2024 às 15:22
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À medida que o mercado continua a evoluir, torna-se crucial adaptar-se a novos modelos de negócio e às mudanças nas expectativas dos profissionais, além da crescente gig economy. A procura atual é por líderes que possuam um conjunto sólido de competências, tanto pessoais como técnicas. Esses líderes devem promover ambientes colaborativos e produtivos, adotar uma mentalidade digital-first, exercer uma liderança estratégica, ter capacidade de tomada de decisão e possuir uma sólida compreensão de sustentabilidade e ESG (Environmental, Social, and Governance). Ana Viçoso Ferreira, Manager de Talent Transition, Learning & Development na Randstad Portugal, aponta que serão as organizações que reconhecem e incorporam essas mudanças no seu ADN que terão os profissionais mais bem preparados. "A formação executiva é hoje vista como um dos principais diferenciadores no recrutamento de líderes empresariais", afirma.

Embora a experiência profissional continue a ser fundamental, Bernardo Samuel, diretor de Recrutamento Especializado na Adecco, observa que a formação executiva tem ganhado cada vez mais relevância, especialmente em cargos de liderança e gestão estratégica. "A formação executiva é cada vez mais valorizada, por essencialmente dois fatores distintos: oferece uma base teórica e prática que a experiência por si só pode não proporcionar, além de proporcionar oportunidades de networking e criação de contatos, seja entre alunos ou com o corpo docente", explica.

Num ambiente empresarial tão dinâmico e exigente, a valorização de competências como liderança, estratégia, inovação e eficiência tem vindo a aumentar. Os parceiros da Page Executive frequentemente preferem candidatos com MBA de instituições de referência, embora certificações específicas também sejam valorizadas em alguns setores. Tiago Henriques, Associate Partner da Page Executive, menciona que, para posições executivas, os clientes tendem a valorizar formações de universidades reconhecidas. "A geografia onde o candidato desenvolve a formação é talvez menos relevante; o fato é que Portugal está bem posicionado nos rankings da especialidade, com uma oferta credível, de excelente reputação, qualidade e credibilidade", destaca.

Mariana Lima, team Leader de Finance, Sales & Office na Wyser, alerta para a necessidade de avaliar a formação executiva de um candidato além do currículo, defendendo que é essencial correlacionar a formação adquirida com as funções desempenhadas para entender o impacto da capacitação no desempenho das funções. "Existem diversas metodologias para avaliar a formação, como a análise de projetos e conquistas. Através dessa análise, é possível identificar como os conhecimentos adquiridos contribuem para a resolução de problemas quotidianos e para o aprimoramento das atividades profissionais", explica. No cenário atual, Mariana Lima identifica que as organizações preferem candidatos com sólida experiência profissional e uma trajetória de conquistas significativas. "A análise dos achievements permite avaliar a adequação do candidato ao perfil exigido pela posição, identificando se ele possui as qualificações necessárias para agregar valor à organização", conclui a responsável.

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