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Pelos caminhos da internacionalização

De olhos postos no crescimento, as PME portuguesas têm demonstrado resiliência e adaptabilidade, o que lhes permite prosperar em mercados globais e expandir a sua competitividade além-fronteiras.

28 de Fevereiro de 2024 às 10:15
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A internacionalização é um processo complexo que requer uma estratégia bem delineada e as PME portuguesas têm demonstrado a capacidade de se adaptarem e prosperarem em mercados internacionais. O que lhes tem permitido expandir os seus mercados e aumentar a competitividade. De acordo com os dados de 2022, cerca de 80% das PME portuguesas já se encontram internacionalizadas. Este dado é baseado num inquérito da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), que analisou cerca de 1.000 PME exportadoras portuguesas.

 

A CCIP tem desempenhado um papel fundamental no apoio à internacionalização das PME portuguesas, oferecendo serviços de consultoria e promovendo a criação do Observatório INSIGHT, uma plataforma de informação e conhecimento que permite compreender a realidade das PME exportadoras portuguesas e concluir que, apesar das enormes incertezas em relação ao futuro, continua a existir otimismo e, acima de tudo, uma enorme resiliência.

 

"Esperamos que as PME continuem dinâmicas, contribuindo – como sempre têm feito – para inverter o decréscimo das exportações que se verificou no ano passado e que desejamos que tenha sido apenas momentâneo", refere João Pedro Guimarães, secretário-geral da CCIP.

 

Ambição global

Este responsável considera que será, naturalmente, um ano desafiante, mas os gestores de PME continuarão os seus processos de adaptação a um mundo cada vez mais digitalizado e global, olhando para fora, sem estarem exclusivamente dedicados ao mercado nacional, em que o crescimento será, pela nossa dimensão, mais difícil. "O nosso desejo é que as PME portuguesas continuem num caminho de desenvolvimento e crescimento e que rapidamente deixem de ser PME para se tornarem, no médio prazo, grandes empresas e marcas globais", destaca João Pedro Guimarães.

 

Mas como podemos tornar as PME portuguesas mais competitivas no mercado global? As PME devem investir em inovação, seja no desenvolvimento de novos produtos ou serviços, na melhoria dos processos internos ou na adoção de novas tecnologias. A inovação pode ajudar as empresas a diferenciarem-se da concorrência e a oferecerem valor acrescentado aos seus clientes.

 

Assim, é imperativo que explorem diferentes opções de financiamento para apoiar os seus esforços de crescimento e expansão. Isto pode incluir o financiamento através de capital próprio, empréstimos bancários, financiamento de capital de risco ou apoios públicos.

 

As redes e parcerias têm também um papel relevante neste capítulo e as PME devem procurar estabelecer redes e parcerias estratégicas. Isto pode envolver a participação em associações de indústria, a colaboração com universidades ou institutos de pesquisa, ou a formação de alianças estratégicas com outras empresas.

"Esperamos que as PME continuem dinâmicas, contribuindo – como sempre têm feito – para inverter o decréscimo das exportações que se verificou no ano passado." João Pedro Guimarães, secretário-geral da CCIP

Sustentabilidade e networking

As PME devem incorporar práticas sustentáveis nos seus processos de negócio. Isto não só beneficia o ambiente, mas também pode melhorar a sua reputação podendo atrair clientes em mercados que valorizam a sustentabilidade.

 

"Organizamos todos os anos um plano de missões internacionais a mercados selecionados pelo seu potencial, oferecendo às empresas a possibilidade de explorarem oportunidades de negócio com grande valor – que lhes permitirão crescer fora de Portugal (um mercado mais pequeno) –, contribuindo, também, para que efetivem os seus planos de internacionalização ou que diversifiquem os mercados de destino onde atuam", refere o secretário-geral da CCIP.

 

João Pedro Guimarães explica que os momentos de networking com empresários locais ou empresários portugueses que já operam nestes mercados para partilha de experiências e das melhores práticas na abordagem ao mercado em causa são também altamente recomendáveis.

 

Além das dezenas de eventos para partilha de informação e para promoção de networking, a CCIP põe também à disposição dos empresários e gestores diversas formações de referência, tal como uma pós-graduação especialmente direcionada a gestores de PME criada em parceria com a Nova SBE (que já vai na 5ª edição) e mais recentemente a Academia CEO Future Ready lançada em parceria com a Universidade Católica, dirigida a gestores C-level, e que tem como objetivo "acelerar a internacionalização sustentável das empresas portuguesas", sustenta o secretário-geral da CCIP.

 

As perspetivas para 2024 são animadoras, embaladas pelo governo português, que tem vindo a disponibilizar várias iniciativas para apoiar a internacionalização das PME. Por exemplo, o Programa COMPETE 2030 lançou vários avisos de concurso para a internacionalização. Além disso, foram também anunciados novos apoios, num valor global de 150 milhões de euros, para apostar na promoção internacional e na formação de trabalhadores. Estas iniciativas podem indicar um futuro promissor para a internacionalização das PME portuguesas durante este ano.

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