Outros sites Medialivre
C-Studio
Mais informações

C•Studio é a marca que representa a área de Conteúdos Patrocinados do universo Medialivre.
Aqui as marcas podem contar as suas histórias e experiências.

Notícia

Domótica: muito para além de uma tendência

A integração de mecanismos automáticos no espaço residencial começa a ganhar terreno mas Portugal tem ainda há caminho a percorrer.

16 de Maio de 2023 às 16:39
  • ...

Os lares são, em regra, o local de descanso e um espaço de conforto ao qual nos apetece sempre regressar. Nos últimos anos, a evolução tem tornado estes espaços ainda mais apetecíveis e, hoje em dia, as pessoas procuram uma efetiva interligação de todos os sistemas com vista a tornarem a sua habitação completamente conectada. Ora, os últimos desenvolvimentos tecnológicos trouxeram consigo tecnologia de ponta ao serviço do conforto e cujo expoente máximo acaba por ser a domótica.

 

Falamos da verdadeira integração dos mecanismos automáticos de um espaço residencial, simplificando o quotidiano das pessoas e satisfazendo necessidades de comunicação, de conforto e de segurança.

 

O termo surge da fusão de duas palavras diferentes: "domus", que significa "casa" em latim e "robótica", associada a tudo o que são processos de automatização.

 

No que à habitação diz respeito, os conceitos de domótica garantem a capacidade de pôr uma casa sob o "comando de um computador", dotando-a de inteligência artificial e permitindo o controlo de forma remota e por parte dos proprietários, de diversas funcionalidades da habitação, poupando essencialmente tempo na sua execução, mas também dinheiro.

 

Mercado em ascensão

A pandemia veio trazer uma nova força ao setor, com os portugueses a olharem ainda mais para o conforto das suas casas; uma realidade que não mudou com o regresso à vida fora das quatro paredes, com o mercado da automação residencial a crescer em 2022. Na verdade, segundo dados de um estudo da app Fixando, a procura por soluções de domótica e automação residencial cresceu 116% entre janeiro e setembro do ano passado, com mais de metade dos pedidos (52%) a serem relacionados com instalações novas.

 

No que respeita ao tipo de serviços procurados, diz o mesmo estudo que a larga maioria dos pedidos (52%) se refere a novas instalações; ainda assim, uns claros 39% procuram assegurar um novo serviço para o sistema que já têm na sua casa e 4% pretendem estender um serviço já existente.

 

Por seu lado, dizem os profissionais questionados que a integração de mecanismos automáticos num ambiente residencial, quando utilizada no sentido de otimizar a eficiência energética da casa, acaba por ajudar a reduzir significativamente o consumo de eletricidade.

 

A domótica no dia a dia

Mas para que serve então a domótica no âmbito dos processos diários desenvolvidos dentro de casa? Por exemplo, permite automatizar a limpeza da casa, automatizar os estores garantindo que a luz natural entra em casa mais cedo e, ao mesmo tempo, ajuda a garantir uma temperatura amena no interior da casa tanto no verão como no inverno.

 

Mas a domótica assegura ainda a automatização de processos no âmbito da preparação dos pequenos-almoços, confeção de alimentos ou na preparação da água do banho no momento em que o proprietário está quase a chegar a casa.

 

Não menos importantes são as funcionalidades associadas à produção eficiente de energia, por via de painéis solares, ou a interação que a domótica permite com os eletrodomésticos em casa, como a máquina de lavar roupa ou a da loiça.

 

E, contas feitas, a maior vantagem acaba por ser, efetivamente, a possibilidade de poupança de tempo para se realizarem outras tarefas.

 

Mercado ainda pequeno

Em Portugal, o mercado da domótica, ligado à automação e às casas inteligentes, ainda é considerado um luxo e não uma necessidade, sendo que quem vai comprar casa ainda não coloca esta possibilidade como um requisito logo à partida. Atualmente, as casas inteligentes ainda pesam menos de 1% no parque habitacional luso. Uma realidade que abre portas a um substancial crescimento do mercado, no qual os fornecedores do setor apostam.

 

Porém, o mercado continua preocupado com tudo o que são questões relacionadas com a segurança e a privacidade em termos de domótica. Dizem os especialistas que a integração de todos os dados e componentes num mesmo dispositivo e de uma forma totalmente independente vem reforçar elementos mais frágeis, como a privacidade dos seus proprietários.

 

Mas será que o investimento compensa? A verdade é que a pergunta não tem uma resposta assim tão linear. Quando pensamos em questões relacionadas com a otimização de processos e consumos energéticos, segurança familiar e poupança de tempo, então a compensação é garantida. No entanto, é também certo e sabido que a compra dos aparelhos implica um investimento de monta.

 

Na generalidade, a domótica tem encontrado pontos de consenso entre quem já a utiliza e quem pretende vir a utilizar estes processos de automatização, uma vez que o fator tempo é hoje em dia das questões mais valorizadas pelas famílias. Mas há também quem defenda que o investimento não compensa o retorno.

A domótica no dia a dia

 

Muitos produtos de domótica permitem o controlo e a gestão das luzes de casa.

As aplicações destes produtos permitem ainda agendar as horas do dia ou da noite em que as luzes devem estar ligadas, estabelecendo uma hora para que o seu desligamento ocorra.

Em relação aos aparelhos, há ainda a possibilidade de ter um comando universal, adequado a todos eles como forma de concentrar num único dispositivo todos os equipamentos com funções de multimédia como TV, computador ou aparelhagem.

Os aparelhos de vigilância da habitação também são uma aposta no setor. Remotamente, os donos da casa podem ter acesso ao interior da habitação através das câmaras de videovigilância.

 

Mais notícias