Notícia
O rei de França não era um queixinhas
Tudo começou com uma dor, a dois dedos de profundidade, no interior do humaníssimo órgão onde o sol não entra. Vejamos: estávamos num tempo de trevas das ciências médicas, o século XVII a cavalgar desabrido para a sua última década. Quem não podia cavalgar era o rei.
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Bem sei que os "gilet jaunes", os "coletes amarelos", não se querem sentar, mas se quisessem, podiam. Não era o caso de Luís XIV. Ele podia, queria e dizia "o Estado sou eu", coisa que os "coletes amarelos" dizem por portas travessas. Mas o que o rei todo-poderoso queria e não conseguia era sentar-se.
Tudo começou com uma dor, a dois dedos de profundidade, no interior do humaníssimo órgão onde o sol não entra. Vejamos: