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Marvila e Beato: Uma história inacabada

Na última década, novos rostos começaram a habitar a zona ribeirinha oriental de Lisboa. Era quase deserta, espaçosa, calma, barata, com acessos e transportes. Chegaram artistas, criativos, empresários e curiosos. Mas, em 2024, estes novos habitantes receiam o rumo que leva agora esta área. Simon, Erica, Luís, Mário, Paulo, Daphné e Leonard são alguns dos que vieram à procura da sua circunstância, em Marvila e no Beato.

A história do antigo governador da Baía, António de Souza Menezes, que perdeu o braço direito nas guerras pernambucanas e, após ter colocado uma prótese em prata, se instalou, no final do século XVII, na sua Quinta da Matinha, é apenas uma das muitas narrativas que envolvem esta zona de Lisboa onde hoje chegam novos habitantes.


Braço de Prata, Poço do Bispo, Grilo, Madre Deus, Xabregas ou a Estrada de Chelas são áreas que se confundem nas duas freguesias do Beato e de Marvila, hoje elevadas à "categoria" de distrito de inovação ou zona de artistas e criativos.



Os últimos 300 anos registam três grandes eventos marcantes nesta faixa ribeirinha oriental da capital: a extinção das ordens religiosas pelos liberais, no início do século XIX; a construção da linha do Norte e, mais recentemente, a Expo’98.



Do primeiro, releva-se a ascensão dos burgueses e a transformação numa das grandes bases industriais de Lisboa. O comboio dividiu a zona, "separando-a" de Chelas e dos Olivais. Por último, a Exposição Mundial de 1998 requalificou a cidade a oriente.

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