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Há uma “luta” entre os santos e as bruxas

A Igreja Católica teme que um dos seus mais importantes rituais ceda à moda norte-americana, que em lugar de levar os fiéis à oração disfarça as crianças com vestes de bruxas, fantasmas e múmias. Falámos com padres e também com uma seguidora do Halloween e ficámos a saber que é bem mais o que une do que o que separa estas duas celebrações.
José Bento Amaro 28 de Outubro de 2023 às 11:00

Celebrações religiosas ou festividades pagãs? A fé milenar que assenta no culto dos santos, mártires e fiéis em geral ou a tendência que parece virar algumas franjas para eventos que roçam o obscurantismo e as trevas? Como se deve celebrar o dia 1 de novembro? Chamando-lhe Dia de Todos os Santos ou Halloween? As opiniões dividem-se. Dentro da Igreja Católica algumas pessoas entendem que é o momento de por cobro a alguns rituais que consideram negativos. Os seguidores do Dia das Bruxas, por sua vez, afirmam não pretender protagonismo religioso, mas apenas dar asas a uma tradição celta que privilegiava a gastronomia.

 

O padre Anselmo Borges, professor de Filosofia na Universidade de Coimbra, assim como o padre Constantino Alves, conhecido interventor em causas sociais, sobretudo na zona de Setúbal, onde professa, entendem que o Halloween, o Dia das Bruxas que muitos países europeus importaram dos Estados Unidos da América, está a ganhar uma dimensão que ameaça tornar o rito pagão como uma normalidade e a fé católica como algo secundário.

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