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João Botelho: Está-nos na massa do sangue sofrer por uma coisa qualquer
João Botelho marca encontro numa esplanada do Príncipe Real. Gosta da cidade, do cheiro dos automóveis. Da agitação. Procura-a. "Dois dias no Alentejo e ao terceiro dia começo a flipar. Aquele silêncio, aquele céu e um gajo sente-se tão pequenino, tão ridículo". Os Maias e a sua grandeza são um pretexto para falar de Portugal, do cinema e de si.
26 de Setembro de 2014 às 09:00
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Os Maias deverá ser o seu filme mais visto de sempre. Um êxito comercial, com possibilidade de chegar aos 100 mil espectadores. João Botelho marca encontro numa esplanada do Príncipe Real. Dali segue para o escritório onde está o seu produtor, ali perto, na rua D. Pedro V, num prédio velho que em tempos foi o ateliê de Francisco Conceição e Silva, arquitecto que marcou as décadas de 50, 60 e 70 do século XX, e que
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