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Acções da Galp atingem máximos de 10 anos após notas de análise

Nos últimos dias têm sido vários os bancos de investimento que reviram as suas avaliações da Galp Energia. E as subidas de preço-alvo têm rondado os 10%. E ainda que muitas das avaliações estejam abaixo da actual cotação, as acções estão a reflectir este contexto.

22 de Maio de 2018 às 11:22
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As acções da Galp Energia estão a subir 2,23% para 17,445 euros, tendo já tocado nos 17,46 euros esta manhã, o que corresponde ao valor mais elevado desde 21 de Maio de 2008.

 

Esta subida recente está relacionada com notas de análise. Ainda esta terça-feira, 22 de Maio, o Alphavalue reviu a sua avaliação da petrolífera em 10,14% para 16,30 euros, recomendando aos investidores "venderem" as acções. Isto porque a actual avaliação está 6,6% abaixo da cotação. Esta informação consta no terminal da Bloomberg, não tendo o Negócios acesso à nota de análise, pelo que não consegue detalhar o "research".

 

Mas esta não foi a única casa de investimento que reviu a avaliação nos últimos dias. O Santander também actualizou as suas estimativas na segunda-feira, 21 de Maio, elevando em 10,37% o preço-alvo da Galp para 18,10 euros. A recomendação foi fixada em "manter". O Negócios também não teve acesso a esta nota.

 

No dia 17, o Barclays também melhorou a sua avaliação em mais de 9% para 17,50 euros. E no dia 30 de Abril, foi a vez do Credit Suisse aumentar em 5% o "target" para 18,40 euros.

 

Apesar destas melhorias, o preço-alvo médio de 16 analistas compilados pela Bloomberg é de 16,76 euros, um valor que está 4% abaixo da actual cotação da petrolífera.

 

As subidas recentes elevam para 13,87% a valorização das acções da petrolífera desde o início do ano, elevando o valor de mercado da Galp para mais de 14 mil milhões de euros, o que também acontece pela primeira vez desde 2008. 

A grande subida recente foi registada desde que as acções da Galp atingiram um mínimo de Setembro. Assim, desde Fevereiro, altura em que a cotada tocou no valor mais baixo em cinco meses, os títulos já subiram mais de 20%.

 

A quebra das acções registada em Fevereiro esteve relacionada, sobretudo, com as novas metas traçadas pela empresa, o que provocou a maior queda diária das acções em nove meses.

 

Desde então, a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva já revelou os números do primeiro trimestre do ano, tendo reportado um aumento dos resultados, com os números a ficarem acima das estimativas dos analistas.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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