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Foto em cima: Adalberto Campos Fernandes, presidente do Conselho de Administração do Hospital Cruz Vermelha e presidente do júri da categoria Saúde e Bem-estar Sustentável nas Organizações, da 3ª edição do Prémio Nacional de Sustentabilidade.
As crises sucessivas que o mundo tem estado a viver têm impactado e acelerado transformações no mercado de trabalho, com ativos como o bem-estar e a felicidade a entrarem no balanço dos colaboradores, quando equacionam ficar ou sair de um determinado posto de trabalho. "Falar de saúde e bem-estar das empresas, hoje em dia, é falar da vida das pessoas", assinala Adalberto Campos Fernandes, presidente do Conselho de Administração do Hospital Cruz Vermelha. "O mundo mudou muito e o local de trabalho transformou-se num local que deve contribuir para a qualidade de vida das pessoas", acrescenta o também presidente do júri da categoria "Saúde e Bem-estar Sustentável nas Organizações", do Prémio Nacional de Sustentabilidade, organizado pelo Jornal de Negócios.
Nesta transformação, Adalberto Campos Fernandes mostra-se confiante de que as empresas estão despertas para esta nova realidade. "Creio que hoje há uma enorme sensibilidade das empresas mais diferenciadas, sobretudo das tecnológicas, para compreender que faz falta uma ergonomia psicológica e uma ergonomia da satisfação."
A medição dessa felicidade, para além de métricas objetivas que estão definidas e técnicas que são utilizadas, nomeadamente através da saúde ocupacional e outros instrumentos, tem que ver com o grau de satisfação e de realização profissional dos trabalhadores. "Há uns anos, falávamos de harmonia do espaço: os metros quadrados, o posto de trabalho, a maneira como a luminosidade era distribuída, o conforto físico, a temperatura. Hoje falamos da realização pessoal, da vontade de estar no trabalho e daquele sintoma mais relevante para esse bem-estar que é, de manhã, apetecer e ir trabalhar", destaca o presidente de júri da categoria "Saúde e Bem-estar Sustentável".
Elevar o bem-estar em Portugal
O Prémio Nacional de Sustentabilidade, que tem agora candidaturas em aberto para a 3ª edição, pretende distinguir organizações que se destaquem em Portugal nestes aspetos. No caso da categoria "Saúde e Bem-estar Sustentável nas Organizações", Campos Fernandes ressalta que "a importância desta categoria tem a ver com a própria dinâmica de desenvolvimento do país. Um país que realiza a felicidade dos seus profissionais no trabalho, que faz com que o exercício profissional seja um ato de profunda motivação é um país que produz mais, que é capaz de gerar mais riqueza, mais valor e, naturalmente, ser mais sustentável". Por ser uma área ainda relativamente nova, "falada em ambiente mais restrito", o gestor considera que o prémio "é um estímulo importante, porque dá um sinal numa área que é relativamente nova". "O cidadão comum não tem uma perceção ainda muito consolidada sobre a importância da saúde e do bem-estar no trabalho e, portanto, eu creio que o prémio é uma boa aposta para suscitar esse interesse em termos gerais", sublinha.
As crises sucessivas que o mundo tem estado a viver têm impactado e acelerado transformações no mercado de trabalho, com ativos como o bem-estar e a felicidade a entrarem no balanço dos colaboradores, quando equacionam ficar ou sair de um determinado posto de trabalho. "Falar de saúde e bem-estar das empresas, hoje em dia, é falar da vida das pessoas", assinala Adalberto Campos Fernandes, presidente do Conselho de Administração do Hospital Cruz Vermelha. "O mundo mudou muito e o local de trabalho transformou-se num local que deve contribuir para a qualidade de vida das pessoas", acrescenta o também presidente do júri da categoria "Saúde e Bem-estar Sustentável nas Organizações", do Prémio Nacional de Sustentabilidade, organizado pelo Jornal de Negócios.
Nesta transformação, Adalberto Campos Fernandes mostra-se confiante de que as empresas estão despertas para esta nova realidade. "Creio que hoje há uma enorme sensibilidade das empresas mais diferenciadas, sobretudo das tecnológicas, para compreender que faz falta uma ergonomia psicológica e uma ergonomia da satisfação."
A medição dessa felicidade, para além de métricas objetivas que estão definidas e técnicas que são utilizadas, nomeadamente através da saúde ocupacional e outros instrumentos, tem que ver com o grau de satisfação e de realização profissional dos trabalhadores. "Há uns anos, falávamos de harmonia do espaço: os metros quadrados, o posto de trabalho, a maneira como a luminosidade era distribuída, o conforto físico, a temperatura. Hoje falamos da realização pessoal, da vontade de estar no trabalho e daquele sintoma mais relevante para esse bem-estar que é, de manhã, apetecer e ir trabalhar", destaca o presidente de júri da categoria "Saúde e Bem-estar Sustentável".
Creio que hoje há uma enorme sensibilidade das empresas mais diferenciadas, sobretudo das tecnológicas, para compreender que faz falta uma ergonomia psicológica e uma ergonomia da satisfação.
Portugal tem todas as condições para, se for capaz de manter o rumo, se aproximar dos países que exibem hoje níveis de satisfação e de felicidade. Adalberto Campos Fernandes
Para o gestor, Portugal evoluiu muito nos últimos 30 anos, não só porque "as gerações mais novas são mais qualificadas, mas também porque o país se tornou mais aberto devido ao turismo" e também porque deu saltos gigantescos nas áreas da investigação, inovação e desenvolvimento. Por isso, "os nossos jovens são hoje mais bem preparados, mais qualificados e mais exigentes". Neste cenário, para Adalberto Campos Fernandes, "Portugal tem todas as condições para, se for capaz de manter o rumo, se aproximar dos países que exibem hoje níveis de satisfação e de felicidade. Existe um ranking da felicidade no mundo e é nesse sentido que o trabalho deve ser entendido também como um instrumento de felicidade."Portugal tem todas as condições para, se for capaz de manter o rumo, se aproximar dos países que exibem hoje níveis de satisfação e de felicidade. Adalberto Campos Fernandes
Elevar o bem-estar em Portugal
O Prémio Nacional de Sustentabilidade, que tem agora candidaturas em aberto para a 3ª edição, pretende distinguir organizações que se destaquem em Portugal nestes aspetos. No caso da categoria "Saúde e Bem-estar Sustentável nas Organizações", Campos Fernandes ressalta que "a importância desta categoria tem a ver com a própria dinâmica de desenvolvimento do país. Um país que realiza a felicidade dos seus profissionais no trabalho, que faz com que o exercício profissional seja um ato de profunda motivação é um país que produz mais, que é capaz de gerar mais riqueza, mais valor e, naturalmente, ser mais sustentável". Por ser uma área ainda relativamente nova, "falada em ambiente mais restrito", o gestor considera que o prémio "é um estímulo importante, porque dá um sinal numa área que é relativamente nova". "O cidadão comum não tem uma perceção ainda muito consolidada sobre a importância da saúde e do bem-estar no trabalho e, portanto, eu creio que o prémio é uma boa aposta para suscitar esse interesse em termos gerais", sublinha.