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Como motores da economia, as empresas desempenham um papel fundamental na criação de um mundo mais sustentável, implementando melhores práticas ambientais, sociais e de governação. E esta é uma convicção que cresce cada vez mais junto do setor empresarial, segundo Margarida Couto, presidente da GRACE - Empresas Responsáveis, que tem visto o universo desta associação empresarial dedicada à responsabilidade e sustentabilidade crescer bastante nos últimos anos. "Vemos esse crescimento como um sinal de esperança e um sinal de que as empresas portuguesas estão a conseguir compreender cada vez melhor que só em rede é que verdadeiramente poderão fazer mexer a agulha, porque todos estes temas da sustentabilidade são demasiado complexos para qualquer um de nós poder lidar com eles sozinhos", disse a também keynote speaker do painel "Diversidade e Igualdade - Ser Diferente, Ser Igual", na conferência dedicada ao desenvolvimento social do Ciclo de Conferências ESG do Negócios Sustentabilidade 20|30, que decorreu a 8 de novembro, no Hotel Hilton Porto Gaia, em Vila Nova de Gaia.
A keynote speaker sublinhou também que as crises que assolam o mundo, sobretudo a pandemia, têm contribuído para, "no contexto do framework ESG, fazer do ‘S’ o novo ‘E’, porque as empresas há muito tempo que dedicam atenção aos temas da sustentabilidade relacionados com o ambiente e com as alterações climáticas, mas pela primeira vez começam a focar-se também nos temas que têm a ver com o social". E bem, na medida em que "o que não falta são estudos a provar que há um dividendo da diversidade, ou seja, é benéfico para as empresas terem equipas diversas, sobretudo se as conseguirem integrar de forma inclusiva", referiu. Portanto, acrescentou, "se não for por uma razão de sustentabilidade, então, por uma questão de boa gestão, qualquer bom gestor deve olhar para a diversidade como algo que merece atenção".
Margarida Couto destacou, por isso, o "papel transformador das empresas" nesta caminhada e que "sem as empresas praticamente nenhum dos Objetivos Desenvolvimento Sustentável (ODS) poderá ser atingido". O ponto de viragem para esta assunção de responsabilidades para a construção de um mundo mais equilibrado aconteceu com a aprovação da Agenda 2030 das Nações Unidas, que vincula todos os atores a tomarem ações para transformarem o mundo até 2030, inclusive as empresas. E estas, por funcionarem por ciclos mais longos que os dos governos, podem traçar estratégias a longo prazo nesta matéria.
A responsável da GRACE sublinhou também a importância dos recursos das empresas e a sua capacidade de inovar tendo sempre como perspetiva o longo prazo. Neste painel sobre a diversidade e igualdade, destacou que as empresas podem ter grande impacto nos ODS 5 (igualdade de género), ODS 8 (trabalho digno e crescimento económico) e ODS 10 (reduzir as desigualdades).
Para além disso, existem cada vez mais imposições regulatórias que vão no sentido de incorporar práticas sociais nas empresas. "As empresas podem resolver estes temas voluntariamente, mas se não o fizerem, estas questões são hoje de tal modo relevantes que a regulação acabará por se atravessar no caminho das empresas", disse. Exemplo disso é a Lei n.º 4/2019, de 10 de janeiro, que estabelece quotas para as entidades empregadoras com mais de 75 trabalhadores, que serão obrigadas a contratar pessoas com deficiência a partir do início de 2023. Para Margarida Couto, "é melhor para as empresas adotarem estas práticas de forma voluntária do que pela prática coerciva da lei".
A keynote speaker sublinhou também que as crises que assolam o mundo, sobretudo a pandemia, têm contribuído para, "no contexto do framework ESG, fazer do ‘S’ o novo ‘E’, porque as empresas há muito tempo que dedicam atenção aos temas da sustentabilidade relacionados com o ambiente e com as alterações climáticas, mas pela primeira vez começam a focar-se também nos temas que têm a ver com o social". E bem, na medida em que "o que não falta são estudos a provar que há um dividendo da diversidade, ou seja, é benéfico para as empresas terem equipas diversas, sobretudo se as conseguirem integrar de forma inclusiva", referiu. Portanto, acrescentou, "se não for por uma razão de sustentabilidade, então, por uma questão de boa gestão, qualquer bom gestor deve olhar para a diversidade como algo que merece atenção".
Margarida Couto destacou, por isso, o "papel transformador das empresas" nesta caminhada e que "sem as empresas praticamente nenhum dos Objetivos Desenvolvimento Sustentável (ODS) poderá ser atingido". O ponto de viragem para esta assunção de responsabilidades para a construção de um mundo mais equilibrado aconteceu com a aprovação da Agenda 2030 das Nações Unidas, que vincula todos os atores a tomarem ações para transformarem o mundo até 2030, inclusive as empresas. E estas, por funcionarem por ciclos mais longos que os dos governos, podem traçar estratégias a longo prazo nesta matéria.
A responsável da GRACE sublinhou também a importância dos recursos das empresas e a sua capacidade de inovar tendo sempre como perspetiva o longo prazo. Neste painel sobre a diversidade e igualdade, destacou que as empresas podem ter grande impacto nos ODS 5 (igualdade de género), ODS 8 (trabalho digno e crescimento económico) e ODS 10 (reduzir as desigualdades).
Para além disso, existem cada vez mais imposições regulatórias que vão no sentido de incorporar práticas sociais nas empresas. "As empresas podem resolver estes temas voluntariamente, mas se não o fizerem, estas questões são hoje de tal modo relevantes que a regulação acabará por se atravessar no caminho das empresas", disse. Exemplo disso é a Lei n.º 4/2019, de 10 de janeiro, que estabelece quotas para as entidades empregadoras com mais de 75 trabalhadores, que serão obrigadas a contratar pessoas com deficiência a partir do início de 2023. Para Margarida Couto, "é melhor para as empresas adotarem estas práticas de forma voluntária do que pela prática coerciva da lei".