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A sustentabilidade compensa

A velocidade e profundidade de mudança que as empresas têm de fazer para mudar, implica que tenham por objetivo fazer mais depressa, melhor, com impacto positivo e servindo todos os stakeholders.

21 de Abril de 2023 às 12:35
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Os desafios que o mundo enfrenta como as mudanças climáticas e a desigualdade cresceu exponencialmente e torna-se urgente encontrar as soluções e as empresas e os negócios não se podem eximir aos desafios. "A pergunta central que se faz é "o mundo está melhor porque sua empresa está nele?".

Os princípios principais incluem assumir a propriedade de todos os seus impactos no mundo, buscar valor de longo prazo, atender a várias partes interessadas, adotar parcerias", referiu Andrew Winston, autor com o ex-CEO da Unilever, Paul Polman, da obra "Net Positive: How Courageous Companies Thrive by Giving More than They Take".

Deste contexto decorre a mensagem de Andrew Winston de que a velocidade e profundidade de mudança que as empresas têm de fazer para mudar, implica que tenham por objetivo fazer mais depressa, melhor, com impacto positivo e servindo todos os stakeholders. "Um negócio net positive aumenta o bem-estar de todos que impacta e lucra resolvendo os problemas do mundo, mas não contribuindo com mais problemas".

Durante a sua apresentação, em que deu vários exemplos como as energias eólicas, a mobilidade elétrica, a mudança geracional, a sua principal conclusão é de que a sustentabilidade compensa. A partir da questão: "o mundo está melhor porque por causa da sua empresa?", Andrew Winston mapeou as principais questões e respostas e que a consideração de todos os impactos, procurar o valor de longo prazo, passar de uma preocupação apenas com o valor dos acionistas para uma visão com todos os stakeholders e com parcerias.

Os princípios principais incluem assumir a propriedade de todos os seus impactos no mundo, buscar valor de longo prazo, atender a várias partes interessadas, adotar parcerias transformadoras e atender bem aos acionistas porque você adotou esses outros princípios. Acreditamos que se aplicam a todos. Cada setor tem um papel diferente a desempenhar, mas buscar resultados líquidos positivos é para todos.

Andrew Winston citou ainda Larry Fink, Ceo da Blackrock que disse que "o stakeholders capitalism não é sobre política. Não é uma agenda social ou ideológica. Não é 'woke'. É o capitalismo, impulsionado por relacionamentos mutuamente benéficos entre as empresas e os funcionários, clientes, fornecedores e comunidades das quais sua empresa depende para prosperar. Este é o poder do capitalismo".
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