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Apesar de Portugal ainda estar abaixo da média europeia em termos de adoção dos critérios ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governação), o país está a despertar para a necessidade de transitar para uma realidade mais sustentável. "Estamos num processo evolutivo, porque cada vez mais a sociedade - e a portuguesa não é diferente - está desafiada a incorporar estas práticas no seu dia a dia, na gestão, nas suas atitudes", refere António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e presidente do júri na categoria "Igualdade, Diversidade e Equidade" da 3ª edição do Prémio Nacional de Sustentabilidade, promovido pelo Jornal de Negócios, e cujas candidaturas arrancam agora em setembro.
António Saraiva considera que Portugal "está a fazer o seu caminho e a recuperar algum tempo perdido", na medida em que as organizações já "despertaram para estas novas atitudes e para estes objetivos, que devem ser incorporados para valorização das entidades".
O presidente da CIP entende a sustentabilidade como todo um conjunto de objetivos que, de forma equilibrada, conseguem promover a qualidade de vida, não comprometendo a qualidade de vida das gerações vindouras.
Prémio promove boas práticas
O Jornal de Negócios lançou, em 2020, o Prémio Nacional de Sustentabilidade, a maior iniciativa editorial em Portugal que distingue as empresas e as organizações que se destacam pela sua atuação e boas práticas de sustentabilidade nas diferentes áreas: ambiental, social e governação. As candidaturas para esta terceira edição arrancam agora em setembro.
Como membro do júri do Prémio Nacional de Sustentabilidade, António Saraiva ressalta que "todas estas candidaturas se devem propor à demonstração destas boas práticas para que possam ser reconhecidas pelo trabalho positivo que estão a fazer". O valor do trabalho que as organizações estão a fazer em prol do trabalho digno, do combate às desigualdades e da igualdade de género "será reconhecido por todo o ambiente em que se movem fornecedores, clientes e sociedade em geral", destaca António Saraiva.
As práticas sustentáveis são, na sua perspetiva, "o grande ativo" que as empresas e outras entidades têm de incluir nas suas estratégias, "porque hoje o mundo, à velocidade que avança, exige que as organizações se adaptem a essas realidades e enfrentem estes desafios com práticas que as distingam cada vez mais, sustentando o seu desenvolvimento e o seu crescimento económico".
António Saraiva considera que Portugal "está a fazer o seu caminho e a recuperar algum tempo perdido", na medida em que as organizações já "despertaram para estas novas atitudes e para estes objetivos, que devem ser incorporados para valorização das entidades".
Portugal, em matéria de ranking internacional, ainda compara mal, mas temos vindo felizmente a crescer, quer na diversidade de género, quer na inclusão.
Em relação à igualdade do género, vimos do tempo dos 18% para, no ano passado, já atingirmos cerca de 30%. É um caminho que se está a fazer sustentadamente. António Saraiva
Na medida em que houve um despertar tardio, "Portugal, em matéria de ranking internacional, ainda compara mal, mas temos vindo felizmente a crescer, quer na diversidade de género, quer na inclusão", ressalta o presidente da CIP, destacando a grande evolução feita, por exemplo, na promoção da igualdade de género nas organizações: "Em relação à igualdade do género, vimos do tempo dos 18% para, no ano passado, já atingirmos cerca de 30%. É um caminho que se está a fazer sustentadamente."Em relação à igualdade do género, vimos do tempo dos 18% para, no ano passado, já atingirmos cerca de 30%. É um caminho que se está a fazer sustentadamente. António Saraiva
O presidente da CIP entende a sustentabilidade como todo um conjunto de objetivos que, de forma equilibrada, conseguem promover a qualidade de vida, não comprometendo a qualidade de vida das gerações vindouras.
Prémio promove boas práticas
O Jornal de Negócios lançou, em 2020, o Prémio Nacional de Sustentabilidade, a maior iniciativa editorial em Portugal que distingue as empresas e as organizações que se destacam pela sua atuação e boas práticas de sustentabilidade nas diferentes áreas: ambiental, social e governação. As candidaturas para esta terceira edição arrancam agora em setembro.
Como membro do júri do Prémio Nacional de Sustentabilidade, António Saraiva ressalta que "todas estas candidaturas se devem propor à demonstração destas boas práticas para que possam ser reconhecidas pelo trabalho positivo que estão a fazer". O valor do trabalho que as organizações estão a fazer em prol do trabalho digno, do combate às desigualdades e da igualdade de género "será reconhecido por todo o ambiente em que se movem fornecedores, clientes e sociedade em geral", destaca António Saraiva.
As práticas sustentáveis são, na sua perspetiva, "o grande ativo" que as empresas e outras entidades têm de incluir nas suas estratégias, "porque hoje o mundo, à velocidade que avança, exige que as organizações se adaptem a essas realidades e enfrentem estes desafios com práticas que as distingam cada vez mais, sustentando o seu desenvolvimento e o seu crescimento económico".