Opinião
Nem os "deuses" escapam às perdas
Andy Hall é considerado o "Deus do petróleo", dados os milhões que ganhou à custa do ouro negro. Mas nem este guru do mercado resistiu aos caprichos dos preços do petróleo durante este ano.
O fundo que geria, o Astenbeck Master Commodities Fund II, perdia cerca de 30% no primeiro semestre, segundo a Bloomberg. E Hall caiu do pedestal e decidiu encerrar esse veículo de investimento.
A agência financeira citou profissionais do mercado que se mostraram chocados com a saída pela porta pequena de Andy Hall. "Estou chocado. Isto é o fim de uma era. Ele é um dos melhores operadores petrolíferos de sempre", comentou Danilo Oronino, gestor da Dogma Capital, à Bloomberg.
Nem o "deus" do mercado foi omnisciente o suficiente para prever que o petróleo perderia valor, mesmo com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e a Rússia a mostrarem coordenação e compromisso para baixar a produção. O Brent perde 8,38% este ano e a negociação tem sido marcada por elevada volatilidade.
E não é o único a falhar. Também o Goldman Sachs reportou, no segundo trimestre, o pior resultado de sempre na negociação de "commodities". E, se nem os "deuses" sobrevivem neste mercado, é porque todos os cuidados são poucos.
A agência financeira citou profissionais do mercado que se mostraram chocados com a saída pela porta pequena de Andy Hall. "Estou chocado. Isto é o fim de uma era. Ele é um dos melhores operadores petrolíferos de sempre", comentou Danilo Oronino, gestor da Dogma Capital, à Bloomberg.
E não é o único a falhar. Também o Goldman Sachs reportou, no segundo trimestre, o pior resultado de sempre na negociação de "commodities". E, se nem os "deuses" sobrevivem neste mercado, é porque todos os cuidados são poucos.
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