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Como a gestão passiva está a dar poder aos activistas

A indústria de fundos de investimento está a mudar, com os fundos de gestão passiva a ganhar cada vez mais adeptos. O trunfo das baixas comissões e a elevada liquidez tem alimentado uma forte procura por ETF, fundos que replicam o desempenho de um índice.

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E, enquanto os fundos registaram subscrições negativas em 2016, os ETF ultrapassaram os 3,5 biliões de activos sob gestão.

Esta é uma tendência que apenas tenderá a crescer - a EY estima que estes produtos atinjam os seis biliões nos próximos três anos - e que está a ter repercussões na gestão das empresas e no impacto que os investidores activistas têm nas decisões da administração. É que o facto de haver mais accionistas "sem cara" acaba por dar mais poder aos activistas.

A conclusão é de um grupo da Lázard, que tem como objectivo calcular qual a percentagem dos títulos detidos por fundos, ETF ou outros veículos da gestão de activos. "Tornou-se muito mais fácil para os activistas influenciar a base de accionistas, porque têm cada vez menos accionistas com quem têm de falar", diz Jim Rossman, responsável por esta pesquisa.

Por isso, é fundamental à gestão das empresas colocar as gestoras do seu lado. Mas, não está assim a gestão passiva a interferir nos investimentos?

 

Jornalista

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