Opinião
A AzkoNobel é o novo alvo do "abutre" da Argentina
Haverá poucos pares menos desejados para dançar o tango nos mercados financeiros do que Paul Singer.
O gestor de "hedge funds", que recebeu a alcunha do abutre da Argentina, tem fama de pisar os calos a quem lhe faz frente. Na Argentina houve uma guerra que durou anos em torno de pagamentos relacionados com o incumprimento do país. Mas no fim, e para sair da situação de incumprimento e conseguir aceder aos mercados, o país não teve outro remédio se não entrar em acordo com Paul Singer. E o tratamento duro e persistente que o gestor teve com a Argentina não é caso único.
Agora a entidade que lidera, a Elliott Management, quer que a química holandesa AzkoNobel aceite uma oferta de compra da PPG Industries. A administração da empresa holandesa tem resistido às investidas daquela empresa americana. Mas Singer, que construiu no final de 2016 uma posição inferior a 3% na AzkoNobel, não se tem deixado intimidar por ser minoritário. Segundo o New York Times, tem criticado a gestão da AzkoNobel e ameaça pedir uma reunião de accionistas para tomar as medidas necessárias para a que a empresa aceite negociar com a PPG Industries. Acabará também a AzkoNobel a dançar o tango com Paul Singer?
Agora a entidade que lidera, a Elliott Management, quer que a química holandesa AzkoNobel aceite uma oferta de compra da PPG Industries. A administração da empresa holandesa tem resistido às investidas daquela empresa americana. Mas Singer, que construiu no final de 2016 uma posição inferior a 3% na AzkoNobel, não se tem deixado intimidar por ser minoritário. Segundo o New York Times, tem criticado a gestão da AzkoNobel e ameaça pedir uma reunião de accionistas para tomar as medidas necessárias para a que a empresa aceite negociar com a PPG Industries. Acabará também a AzkoNobel a dançar o tango com Paul Singer?
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