Opinião
Era uma vez uma polémica sessão de perguntas e respostas
A sessão de perguntas dos cidadãos promovida no âmbito dos dois anos do Governo, a qual teve António Costa como protagonista, provocou polémica.
Sérgio Azevedo, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, num artigo publicado no i, indigna-se com a iniciativa. "Ontem, Pedro Nuno Santos dizia numa entrevista que 'a direita não sabe como funciona a economia'. Tem razão. Um Governo que contrata cidadãos com vouchers de compras para lhe fazerem perguntas é que sabe muito bem como é que a 'economia' se desenrola."
O Correio da Manhã, em editorial não assinado, avalia assim o que se passou em Aveiro. "O que assistimos foi uma iniciativa de propaganda patrocinada com o dinheiro dos contribuintes. Este acontecimento revela também uma preocupação exagerada com a imagem, que lembra a obsessão de José Sócrates."
No Público, Diogo Queiroz de Andrade constata que esta acção é mais uma evidência dos problemas de comunicação que o Governo enfrenta, os quais já tinham sido observáveis na crise dos incêndios ou, mais recentemente, na decisão de deslocalizar o Infarmed para o Porto.
"A acção é parecida com a do ano passado, com a diferença de os cidadãos desta vez terem sido escolhidos por uma agência de comunicação e com o pormenor de ter custos quatro vezes mais elevados - a comunicação sobre este assunto não foi clara e voltou a expor a descoordenação do Governo em matérias de comunicação, que é um problema de fundo deste Governo que se tem vindo a agravar."
Ferreira Fernandes, no Diário de Notícias, assinala o ruído antes da incitava e o silêncio posterior. "Jornalistas e políticos em geral podiam, depois da sessão de hora e meia em Aveiro, tirar talvez conclusões. Porém, um chinfrim logo resumiu tudo a isto: encenação do Governo e os do painel foram pagos com vales de compras!"
No Público, Diogo Queiroz de Andrade constata que esta acção é mais uma evidência dos problemas de comunicação que o Governo enfrenta, os quais já tinham sido observáveis na crise dos incêndios ou, mais recentemente, na decisão de deslocalizar o Infarmed para o Porto.
"A acção é parecida com a do ano passado, com a diferença de os cidadãos desta vez terem sido escolhidos por uma agência de comunicação e com o pormenor de ter custos quatro vezes mais elevados - a comunicação sobre este assunto não foi clara e voltou a expor a descoordenação do Governo em matérias de comunicação, que é um problema de fundo deste Governo que se tem vindo a agravar."
Ferreira Fernandes, no Diário de Notícias, assinala o ruído antes da incitava e o silêncio posterior. "Jornalistas e políticos em geral podiam, depois da sessão de hora e meia em Aveiro, tirar talvez conclusões. Porém, um chinfrim logo resumiu tudo a isto: encenação do Governo e os do painel foram pagos com vales de compras!"
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