Opinião
Quem ri por último...
Se há algo que os últimos anos puseram a nu, é que os empresários de sucesso em Portugal eram, em grande parte, fruto dos amigos que lhes aprovavam créditos chorudos e de políticos que lhes proporcionavam poder e influência. As dívidas ficaram do lado dos clientes bancários e, nalguns casos, dos contribuintes. O dinheiro, esse, continuou a fluir.
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Foi a 28 de maio de 2007 e o Palácio da Bolsa, no Porto, era um turbilhão de gente. Lá dentro, numa quente assembleia-geral do BCP, confrontavam-se o passado protagonizado por Jardim Gonçalves e o futuro com Joe Berardo à cabeça. Por trás, estavam nomes como Manuel Fino, Bernardo Moniz da Maia, Vasco Pessanha, João Pereira Coutinho, Filipe de Botton e Diogo Vaz Guedes. No final de uma longa reunião de acionistas, Berardo saí
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