Opinião
Aproveitar os bons ventos
Os números agora trazidos à luz pela OCDE ilustram com maior clareza a fragilidade em que alguns países estão hoje face à necessidade de reduzir a elevada liquidez que foi injetada na economia. E, sabemo-lo, Portugal é um desses Estados mais vulneráveis: tem a maior parcela da sua dívida nas mãos do banco central.
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Os extensos programas de compra de dívida levados a cabo pelos bancos centrais foram de elevada utilidade no passado recente, mas revelam-se uma enorme dor de cabeça para os Estados que se financiaram num período de juros baixos e mercados anestesiados pela ausência de risco.
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