Reforma estrutural da despesa pública: factos e bom senso

06.08.2013

Há bem mais de uma década, portanto (e não apenas há dois anos), que devia ter sido iniciada em Portugal uma redução estrutural da despesa pública, que tornasse a sua dimensão sustentável pela capacidade de produção e criação de riqueza

Alô Berlim, Bruxelas, Frankfurt e Washington: alguém está a ouvir?...

09.07.2013

Se o (nosso) episódio político da semana passada tiver servido para abrir os olhos aos nossos parceiros e à Troika – que, até agora, e como já referi, parecem ter ignorado o que se passa em vários países europeus –, e levar a uma alteração das actuais orientações, então, de indesejável e dispensável, ele passará a… ter valido a pena.

O Tempo do investimento

11.06.2013

Deve ser invertida a quebra da procura interna – nomeadamente o consumo privado – que há 10 trimestres consecutivos se regista, sem a qual os incentivos ao investimento acabarão, naturalmente, por ter efeitos limitados

Endividamento & crescimento

14.05.2013

Penso que é do mais elementar bom senso (e nem seria necessário recorrer à Teoria Económica…) perceber que maiores níveis de endividamento, quer público, quer privado, colocam entraves crescentes ao crescimento económico.

Decisões perigosas

16.04.2013

Por cá, o Tribunal Constitucional preferiu interpretar a Constituição sem enquadrar devidamente quer a nossa dependência dos credores, quer a realidade económica e europeia que estamos a viver…

Dêem razão à S&P

20.03.2013

Portugal recebeu recentemente o primeiro sinal favorável de uma agência de notação financeira em 15 anos: a S&P veio subir as perspectivas para o "rating" da dívida portuguesa de negativas para estáveis. Depois da emissão de dívida pública a 5 anos em Janeiro último, uma nova etapa positiva foi superada na espinhosa trajectória que teríamos sempre de cumprir para ambicionar melhorar o nosso futuro.

A importância do (esperado) regresso aos mercados

19.02.2013

… E, enfim, depois de tantos meses plenos de agruras e sacrifícios, e sem uma boa notícia que nos pudesse animar, o início do ano trouxe um sinal de esperança: o regresso, para muitos surpreendente pelo "timing", do Estado Português aos mercados de dívida numa emissão de longo prazo.

Recompensa & austeridade

14.01.2013

No seu discurso, Juncker nunca refere que seria adequado "voltar para trás". Nem insta os governos dos países de programa a deixarem de efectuar as reformas necessárias; nem a deixarem de lado a consolidação orçamental.